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Trump diz que é "o grande líder que os EUA precisam"

O milionário se apresentou como um empresário de sucesso que pode transformar os Estados Unidos em uma potência tão rica como seu próprio império

Donald Trump: "o sonho americano está morto. Mas, se vencer, o construirei de novo, maior e melhor que nunca" (Brendan McDermid/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2015 às 16h53.

Nova York - O milionário Donald Trump se uniu nesta terça-feira à extensa lista de republicanos que querem chegar à Casa Branca e se apresentou como um empresário de sucesso que pode transformar os Estados Unidos em uma potência tão rica como seu próprio império.

"Damas e cavalheiros, estou oficialmente entrando na corrida para ser presidente dos Estados Unidos, e vamos fazer nosso país ser grande de novo", afirmou Trump hoje em um ato na Trump Tower, um dos arranha-céus que possui em Nova York.

"O sonho americano está morto. Mas, se vencer, o construirei de novo, maior e melhor que nunca", disse Trump perante centenas de pessoas presentes ao ato, que cantaram "Queremos Trump" ao longo dos 45 minutos que durou seu discurso.

Rodeado por sua numerosa família, o magnata se apresentou como o "grande líder" que os Estados Unidos precisam. "Necessitamos de um líder que possa devolver nossos trabalhos, nossas fábricas, nosso exército, que cuide de nossos veteranos, que foram abandonados. Um líder que levante o ânimo", comentou.

Trump fez alarde de sua fortuna líquida, que cifrou em US$ 8,737 bilhões, e se orgulhou de ser o candidato que não precisará pedir dinheiro para sua campanha, motivo pelo qual não terá que se comprometer com interesses alheios se chegar à Casa Branca.

"Não preciso do dinheiro de ninguém. Vou usar meu próprio dinheiro, porque sou realmente rico", ressaltou, entre os gritos das pessoas que se reuniram ao redor do térreo do arranha-céu com cartazes com frases como "Eu acredito em Trump", "Queremos um país mais forte" e "Queremos trabalhos".

O milionário combinou em seu comício uma proposta de política econômica baseada na criação de emprego - lembrou que ao longo de sua carreira foi o chefe de dezenas de milhares de pessoas - com um agressivo discurso de política externa, um tema no qual partiria com vantagem por ser um "grande negociador".

"As pessoas não podem ter trabalho porque a China tem nossos trabalhos, o México tem nossos trabalhos. Nosso país tem um sério problema, já não temos vitórias. Quando foi a última vez que alguém nos viu ganhar da China em um tratado comercial? Ele nos assassinam. Mas eu ganho da China a todo o momento", garantiu.

"Vou recuperar nossos trabalhos da China, do México, do Japão, de tantos lugares. Vou devolver nossos trabalhos e vou devolver nosso dinheiro", prometeu Trump, com terno azul escuro, gravata vermelha e a bandeira dos EUA na lapela.

Trump, de 69 anos, lançou duras críticas aos imigrantes mexicanos e assegurou que, se chegar à Casa Branca, construirá um "grande, grande muro" na fronteira sul e fará com que o México pague.

"O México não é nosso amigo", insistiu perante os presentes, a grande maioria jovens. "Quando o México nos envia sua gente não está nos enviando os melhores. Estão enviando pessoas que têm muitos problemas e os estão trazendo com eles. Trazem drogas, crime, são estupradores", opinou.

Ao ritmo de "Rockin' In The Free World", de Neil Young, e de braços dados com sua terceira esposa, Melania, de 45 anos, Trump desceu as escadas da Torre que leva seu nome como uma verdadeira celebridade televisiva.

Para tanto usou sua experiência no programa "O Aprendiz", criado como exemplo de um empresário de sucesso, e foi apresentado por sua filha Ivanka, que o retratou como "um líder que prega através do exemplo".

Entre outras ideias que pensa em levar à corrida presidencial, Trump assegurou que "ninguém será mais duro contra o Estado Islâmico" quanto ele, que reafirmará sua relação com Israel e que protegerá o direito dos americanos a ter armas próprias.

No âmbito interno, mostrou sua forte oposição à "grande mentira" da política sanitária do presidente Barack Obama e considerou que sua experiência no setor imobiliário lhe permitirá construir novas infraestruturas para que os EUA não pareçam uma nação "do terceiro mundo".

"Já temos muitos políticos frágeis. Trump é um grande líder que vai demonstrar suas verdadeiras cores", declarou à Efe Weata Femen, um dos jovens que apoiaram hoje o magnata ao final do ato.

Com o anúncio de hoje, Trump se tornou o 12º candidato presidencial republicano que quer desembarcar na Casa Branca, um dia depois que Jeb Bush tornou pública sua mesma intenção na Flórida.

Trump começará hoje mesmo a fazer campanha com um evento em Iowa e nesta mesma semana também visitará os estados de New Hampshire e Carolina do Sul.

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Nova York - O milionário Donald Trump se uniu nesta terça-feira à extensa lista de republicanos que querem chegar à Casa Branca e se apresentou como um empresário de sucesso que pode transformar os Estados Unidos em uma potência tão rica como seu próprio império.

"Damas e cavalheiros, estou oficialmente entrando na corrida para ser presidente dos Estados Unidos, e vamos fazer nosso país ser grande de novo", afirmou Trump hoje em um ato na Trump Tower, um dos arranha-céus que possui em Nova York.

"O sonho americano está morto. Mas, se vencer, o construirei de novo, maior e melhor que nunca", disse Trump perante centenas de pessoas presentes ao ato, que cantaram "Queremos Trump" ao longo dos 45 minutos que durou seu discurso.

Rodeado por sua numerosa família, o magnata se apresentou como o "grande líder" que os Estados Unidos precisam. "Necessitamos de um líder que possa devolver nossos trabalhos, nossas fábricas, nosso exército, que cuide de nossos veteranos, que foram abandonados. Um líder que levante o ânimo", comentou.

Trump fez alarde de sua fortuna líquida, que cifrou em US$ 8,737 bilhões, e se orgulhou de ser o candidato que não precisará pedir dinheiro para sua campanha, motivo pelo qual não terá que se comprometer com interesses alheios se chegar à Casa Branca.

"Não preciso do dinheiro de ninguém. Vou usar meu próprio dinheiro, porque sou realmente rico", ressaltou, entre os gritos das pessoas que se reuniram ao redor do térreo do arranha-céu com cartazes com frases como "Eu acredito em Trump", "Queremos um país mais forte" e "Queremos trabalhos".

O milionário combinou em seu comício uma proposta de política econômica baseada na criação de emprego - lembrou que ao longo de sua carreira foi o chefe de dezenas de milhares de pessoas - com um agressivo discurso de política externa, um tema no qual partiria com vantagem por ser um "grande negociador".

"As pessoas não podem ter trabalho porque a China tem nossos trabalhos, o México tem nossos trabalhos. Nosso país tem um sério problema, já não temos vitórias. Quando foi a última vez que alguém nos viu ganhar da China em um tratado comercial? Ele nos assassinam. Mas eu ganho da China a todo o momento", garantiu.

"Vou recuperar nossos trabalhos da China, do México, do Japão, de tantos lugares. Vou devolver nossos trabalhos e vou devolver nosso dinheiro", prometeu Trump, com terno azul escuro, gravata vermelha e a bandeira dos EUA na lapela.

Trump, de 69 anos, lançou duras críticas aos imigrantes mexicanos e assegurou que, se chegar à Casa Branca, construirá um "grande, grande muro" na fronteira sul e fará com que o México pague.

"O México não é nosso amigo", insistiu perante os presentes, a grande maioria jovens. "Quando o México nos envia sua gente não está nos enviando os melhores. Estão enviando pessoas que têm muitos problemas e os estão trazendo com eles. Trazem drogas, crime, são estupradores", opinou.

Ao ritmo de "Rockin' In The Free World", de Neil Young, e de braços dados com sua terceira esposa, Melania, de 45 anos, Trump desceu as escadas da Torre que leva seu nome como uma verdadeira celebridade televisiva.

Para tanto usou sua experiência no programa "O Aprendiz", criado como exemplo de um empresário de sucesso, e foi apresentado por sua filha Ivanka, que o retratou como "um líder que prega através do exemplo".

Entre outras ideias que pensa em levar à corrida presidencial, Trump assegurou que "ninguém será mais duro contra o Estado Islâmico" quanto ele, que reafirmará sua relação com Israel e que protegerá o direito dos americanos a ter armas próprias.

No âmbito interno, mostrou sua forte oposição à "grande mentira" da política sanitária do presidente Barack Obama e considerou que sua experiência no setor imobiliário lhe permitirá construir novas infraestruturas para que os EUA não pareçam uma nação "do terceiro mundo".

"Já temos muitos políticos frágeis. Trump é um grande líder que vai demonstrar suas verdadeiras cores", declarou à Efe Weata Femen, um dos jovens que apoiaram hoje o magnata ao final do ato.

Com o anúncio de hoje, Trump se tornou o 12º candidato presidencial republicano que quer desembarcar na Casa Branca, um dia depois que Jeb Bush tornou pública sua mesma intenção na Flórida.

Trump começará hoje mesmo a fazer campanha com um evento em Iowa e nesta mesma semana também visitará os estados de New Hampshire e Carolina do Sul.

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