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Trump defende castigo para mulheres que abortam

O pré-candidato republicano à presidência dos EUA defendeu "algum tipo de castigo" às mulheres que realizem um aborto

O pré-candidato republicano Donald Trump: "a resposta é que deve haver algum tipo de castigo" para essas mulheres (Tom Pennington/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2016 às 20h31.

Nova York - O pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos , Donald Trump , defendeu nesta quarta-feira "algum tipo de castigo" às mulheres que realizem um aborto.

Trump, que se declara a favor de ilegalizar os abortos, salvo em algumas exceções, se expressou assim ao ser pressionado durante uma entrevista para que definisse que consequências teria essa proibição.

Após várias tentativas de contornar a pergunta, o magnata disse finalmente que "a resposta é que deve haver algum tipo de castigo" para essas mulheres.

Trump declarou não ter atualmente uma opinião sobre que tipo de medidas seriam essas e reconheceu que se trata de uma questão "muito complicada".

Perguntado sobre como se aplicaria uma penalização do aborto, o pré-candidato republicano disse que provavelmente se "voltaria a uma posição como a que houve na qual as pessoas, talvez, buscassem locais ilegais".

"Mas tem que ser proibido", defendeu Trump, que se declarou "pró-vida", uma mensagem na qual insistiu durante sua campanha, após previamente ter apoiado o direito ao aborto.

O republicano se referiu hoje ao assunto em uma entrevista à emissora "MSNBC" que será transmitida esta noite e da qual hoje foram antecipados alguns trechos.

Após esses comentários, a campanha de Trump divulgou um breve comunicado aos veículos de comunicação no qual afirmou que o assunto da proibição do aborto e dos possíveis castigos à mulher "não está claro e deve ser enviado de novo nos estados para sua determinação".

"Como Ronald Reagan, sou pró-vida com exceções, que assinalei em várias ocasiões", afirmou Trump na nota.

Anteriormente, o pré-candidato tinha expressado seu apoio a que haja exceções em caso de estupro, de incesto ou quando a vida da mãe corra perigo.

Os comentários de hoje de Trump provocaram reações imediatas, como a de seu rival pela candidatura republicana, John Kasich, que se mostrou totalmente contra castigar à mulher por abortar.

"Acredito que seguramente Donald Trump encontrará uma forma de dizer que não disse isso ou que foi citado incorretamente, mas não acho que seja uma resposta apropriada", disse Kasich à "MSNBC".

A favorita na disputa pela indicação democrata, Hillary Clinton, reagiu por meio do Twitter, qualificando as palavras de Trump de "horríveis e reveladoras".

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Após várias tentativas de contornar a pergunta, o magnata disse finalmente que "a resposta é que deve haver algum tipo de castigo" para essas mulheres.

Trump declarou não ter atualmente uma opinião sobre que tipo de medidas seriam essas e reconheceu que se trata de uma questão "muito complicada".

Perguntado sobre como se aplicaria uma penalização do aborto, o pré-candidato republicano disse que provavelmente se "voltaria a uma posição como a que houve na qual as pessoas, talvez, buscassem locais ilegais".

"Mas tem que ser proibido", defendeu Trump, que se declarou "pró-vida", uma mensagem na qual insistiu durante sua campanha, após previamente ter apoiado o direito ao aborto.

O republicano se referiu hoje ao assunto em uma entrevista à emissora "MSNBC" que será transmitida esta noite e da qual hoje foram antecipados alguns trechos.

Após esses comentários, a campanha de Trump divulgou um breve comunicado aos veículos de comunicação no qual afirmou que o assunto da proibição do aborto e dos possíveis castigos à mulher "não está claro e deve ser enviado de novo nos estados para sua determinação".

"Como Ronald Reagan, sou pró-vida com exceções, que assinalei em várias ocasiões", afirmou Trump na nota.

Anteriormente, o pré-candidato tinha expressado seu apoio a que haja exceções em caso de estupro, de incesto ou quando a vida da mãe corra perigo.

Os comentários de hoje de Trump provocaram reações imediatas, como a de seu rival pela candidatura republicana, John Kasich, que se mostrou totalmente contra castigar à mulher por abortar.

"Acredito que seguramente Donald Trump encontrará uma forma de dizer que não disse isso ou que foi citado incorretamente, mas não acho que seja uma resposta apropriada", disse Kasich à "MSNBC".

A favorita na disputa pela indicação democrata, Hillary Clinton, reagiu por meio do Twitter, qualificando as palavras de Trump de "horríveis e reveladoras".

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