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Trump culpa Sanders por conflitos em Chicago

"Bernie deveria dizer a seus seguidores (...) deveria se levantar e dizer a eles 'parem', 'parem'", afirmou Trump


	Donald Trump: "Bernie deveria dizer a seus seguidores (...) deveria se levantar e dizer a eles 'parem', 'parem'"
 (REUTERS/Rick Wilking)

Donald Trump: "Bernie deveria dizer a seus seguidores (...) deveria se levantar e dizer a eles 'parem', 'parem'" (REUTERS/Rick Wilking)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2016 às 17h29.

CHICAGO - O principal candidato à nomeação republicana para as eleições presidenciais dos Estados Unidos, Donald Trump, culpou, neste sábado, os seguidores do pré-candidato democrata Bernie Sanders pelos protestos que o obrigaram a cancelar um comício, em Chicago, chamando o senador de Vermont de "nosso amigo comunista".

Trump, que participou neste sábado de atos em Ohio e Misuri, cancelou o evento em Chicago na sexta-feira por conflitos entre manifestantes e seguidores do magnata.

A caótica situação de sexta-feira em Chicago aconteceu depois de uma série recente de incidentes de violência nos comícios de Trump, onde manifestantes e jornalistas foram atingidos, agarrados e expulsos dos atos, gerando preocupação pela segurança para as eleições de 8 de novembro.

"De repente, surgiu um ataque planejado do nada", afirmou Trump, em um evento em Dayton, Ohio, na manhã de sábado, classificando os líderes do protesto de "profissionais".

Assegurou que os seus próprios seguidores "foram alvo de provocações, foram perseguidos por essa gente, alguns dos quais, certamente, representavam Bernie, nosso amigo comunista".

"Agora, falando sério, Bernie deveria dizer a seus seguidores (...) deveria se levantar e dizer a eles 'parem', 'parem'", acrescentou.

Antes, Trump escreveu em sua conta no Twitter: "O grupo organizado por alguém, muitos deles valentões, que cancelou os nossos direitos da Primeira Emenda em Chicago, energizou por completo os Estados Unidos!".

A Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos protege a liberdade de expressão e de reunião. O ato de Chicago estava programado antes das eleições primárias que acontecem na terça-feira, em cinco Estados, inclusive Ohio e Illinois.

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