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Trump começa pré-campanha de reeleição pelo Michigan

Segundo levantamento recente, a aceitação do governo republicano é similar à de Obama, que conseguiu se reeleger

Trump: estratégia para 2020 é reconquistar apoio de estados que foram importantes na eleição de 2016 (Kevin Lamarque/Reuters)

Trump: estratégia para 2020 é reconquistar apoio de estados que foram importantes na eleição de 2016 (Kevin Lamarque/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2019 às 06h27.

Última atualização em 28 de março de 2019 às 06h45.

Focando na próxima eleição presidencial marcada para novembro de 2020, o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, irá começar sua pré-campanha à reeleição nesta quinta-feira, 28. O estado escolhido para dar o pontapé inicial ao segundo pleito de Trump foi Michigan, área decisiva para a vitória do republicano em 2016.

Em uma reportagem publicada há cerca de duas semanas pela agência Reuters, fontes da equipe de campanha de Trump ressaltaram que a estratégia para 2020 é focar nos estados que mais ajudaram a eleger o presidente em 2016, mas nos quais Trump vem perdendo apoio. Dessa forma, além do Michigan, Pensilvânia e Wisconsin deverão receber mais atenção durante a corrida presidencial.

Embora todas as polêmicas que o governo de Donald Trump já se envolveu, como o suposto envolvimento russo nas eleições de 2016, os embates comerciais com a China e mais longa paralisação que um governo norte-americano já experimentou na história do país, uma pesquisa de aprovação feita pelo Wall Street Journal e pela NBC News em fevereiro deste ano revelou que 46% da população mantém o apoio a Trump. Em contrapartida, 52% reprovam o governo.

O índice de aceitação é similar ao de outros presidentes que conseguiram se reeleger, como Barack Obama no ano de 2012. Isto faz com que, mesmo sob inúmeras críticas dos oponentes democratas, Trump tenha chances concretas de ocupar o posto mais uma vez.

Por outro lado, com a maior renovação do Partido Democrata desde 1998, a próxima campanha presidencial pode acirrar um páreo ainda mais duro que o de 2016. Nomes como o do veterano Bernie Sanders e de novos rostos, como o da Senadora pelo estado da Califórnia, Kamala Harris, e de seu par de Nova Jersey, Cory Brooker, devem esquentar a longa disputa presidencial.

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