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Trump assina projeto de lei com novas sanções à Rússia

O projeto ratificado pelo presidente endurece as sanções contra a Rússia devido à sua suposta interferência nas eleições de 2016 nos EUA

Trump: as ações da Rússia na Ucrânia e na Síria, e suas violações de direitos humanos também foram motivos para as sanções (Carlos Barria/Reuters)

Trump: as ações da Rússia na Ucrânia e na Síria, e suas violações de direitos humanos também foram motivos para as sanções (Carlos Barria/Reuters)

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AFP

Publicado em 2 de agosto de 2017 às 12h15.

Última atualização em 2 de agosto de 2017 às 12h46.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, promulgou nesta quarta-feira a lei aprovada no Congresso que impõe novas sanções econômicas contra a Rússia por sua suposta interferência nas eleições americanas de 2016, informou a Casa Branca.

No geral, Trump promulga leis em cerimônias no Salão Oval, na presença de legisladores e da imprensa. Desta vez, assinou o texto a portas fechadas, longe de testemunhas.

Desde que assumiu o poder, o governo de Trump tem sido afetado pelas denúncias de cumplicidade de seu comitê de campanha com a Rússia para derrotar a democrata Hillary Clinton.

A lei promulgada pelo presidente americano também sanciona o Irã e a Coreia do Norte.

À frente da Casa Branca, Trump tentou melhorar publicamente as relações com a Rússia, mas o Congresso decidiu, por uma maioria esmagadora, aplicar as sanções ao seu tradicional adversário.

Os legisladores introduziram um mecanismo que os permitiria fazer valer a lei mesmo em caso de veto do presidente republicano, deixando-o sem alternativa.

A lei também confereaos congressistas o direito de intervir caso Trump decida suspender as sanções vigentes contra a Rússia.

No último domingo, o presidente russo Vladimir Putin anunciou que 755 diplomatas deveriam deixar o território russo em resposta à adoção das novas sanções.

Com essa medida, os dois países teriam o mesmo número de diplomatas em suas respectivas representações, 455 pessoas.

 

 

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