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Trump assina memorando para iniciar oficialmente transição presidencial

Documento marca o início formal da troca de poder nos EUA; em 21 de novembro, a Casa Branca havia reprovado o fato do presidente eleito ainda não ter feito a assinatura

Donald Trump, ex-presidente dos EUA  (Jim Watson/AFP)

Donald Trump, ex-presidente dos EUA (Jim Watson/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 27 de novembro de 2024 às 07h28.

Última atualização em 27 de novembro de 2024 às 07h32.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta terça-feira, 26, o memorando de entendimento que permite iniciar oficialmente o processo de transição, especificando que não será utilizado dinheiro dos contribuintes para esse fim.

A futura chefe de Gabinete na Casa Branca, Susie Wiles, disse em um comunicado que, depois de concluir o processo de seleção de seus secretários de governo, Trump entra na próxima fase da transição com a assinatura do memorando, que sofreu vários atrasos.

Ela enfatizou que a decisão de não usar o dinheiro dos contribuintes para o processo transitório é consistente com a promessa do futuro presidente de economizar o dinheiro “suado”.

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Em vez disso, serão usados recursos privados, cuja fonte será tornada pública, e não poderão ser aceitas doações do exterior.

A transição, acrescentou ela, não usará prédios do governo e “funcionará como uma organização autossuficiente”.

“Essa autonomia organizacional é um processo simplificado que garante que a administração Trump esteja pronta desde o primeiro dia”, enfatizou a chefe de Gabinete, deixando claro que, com as ‘proteções integradas de segurança e informação’ já em vigor, não será necessária "supervisão governamental ou burocrática adicional".

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O memorando de entendimento entre a equipe de Trump e a administração de Joe Biden dizia que já está em vigor um plano de ética, do qual ainda não foram dados detalhes, e adiantava que a equipe de transição “será integrada rápida e diretamente nas agências e departamentos federais com acesso a documentos e compartilhamento de políticas”.

Em 21 de novembro, a Casa Branca reprovou o fato de a equipe do presidente eleito ainda não ter assinado os principais documentos para iniciar formalmente a transição de poder, o que, entre outras coisas, permite a verificação dos antecedentes criminais das pessoas selecionadas para sua futura administração.

A equipe republicana não ofereceu nenhuma explicação para o atraso. Um de seus porta-vozes, Brian Hughes, limitou-se a declarar que seus advogados estavam “continuando a se envolver de forma construtiva com os advogados do governo Biden em relação a todos os acordos contemplados na Lei de Transição Presidencial”.

Em 13 de novembro, no entanto, Biden convidou Trump para uma reunião no Salão Oval, e ambos se comprometeram publicamente a realizar uma transição pacífica.

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