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Trump ameaça declarar emergência nacional para poder construir muro

Presidente americano disse que há a possibilidade de construir uma "poderosa estrutura de metal" como alternativa a um muro de concreto

Estados Unidos: Donald Trump ameaçou nesta sexta-feira declarar uma emergência nacional (Adrees Latif/Reuters)
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EFE

Publicado em 4 de janeiro de 2019 às 20h19.

Washington - O presidente dos Estados Unidos , Donald Trump, ameaçou nesta sexta-feira declarar uma emergência nacional para poder ordenar a construção de um muro na fronteira com o México sem a necessidade da aprovação de verbas por parte do Congresso.

"Posso fazer, se quiser", disse Trump em entrevista coletiva ao ser perguntado sobre essa possibilidade para começar a construir o muro mesmo sem o sinal verde do Congresso, devido à recusa dos políticos do Partido Democrata em aprovar o financiamento.

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O presidente americano fez a afirmação a jornalistas na Casa Branca depois de se reunir com os líderes democratas no Congresso para debater a paralisação do governo, que já dura duas semanas.

"Podemos declarar uma emergência nacional e construí-lo muito rapidamente. (...) Não o fiz, mas talvez o faça. Mas, se pudermos fazê-lo através de uma negociação, vamos tentar", argumentou.

Trump disse que há a possibilidade de construir uma "poderosa estrutura de metal" como alternativa a um muro de concreto, mas não deu mais detalhes.

"Explicamos (aos democratas) que o que precisamos são US$ 5,6 bilhões. Estamos falando de segurança nacional, não é um jogo. Não vamos reabrir o governo até que este problema esteja resolvido", frisou.

O governo está paralisado desde 22 de dezembro porque a negociação entre republicanos e democratas no Congresso ficou travada devido à exigência de Trump de que o projeto de orçamento nacional inclua a verba para a construção do muro, uma de suas principais promessas de campanha para as eleições de 2016.

A paralisação afeta agências de dez departamentos do governo, incluindo Transporte e Justiça; assim como dezenas de parques nacionais. Além disso, prejudica 800 mil dos 2,1 milhões de trabalhadores federais, que não receberão salários enquanto ela durar.

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