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Trump ainda não desistiu da reeleição, indicam aliados do presidente

Candidato republicano ainda não reconheceu a derrota na corrida eleitoral contra Joe Biden, que já foi apontado como o novo presidente dos Estados Unidos

Donald Trump: presidente americano ainda não desistiu da reeleição e pode levar a disputa para a Suprema Corte dos EUA (Jonathan Ernst/Reuters)

Donald Trump: presidente americano ainda não desistiu da reeleição e pode levar a disputa para a Suprema Corte dos EUA (Jonathan Ernst/Reuters)

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Reuters

Publicado em 8 de novembro de 2020 às 08h23.

Após projeções neste sábado indicando o democrata Joe Biden como vitorioso na corrida eleitoral, o presidente republicano Donald Trump e seus aliados deixaram uma coisa clara: ele não planeja ceder tão cedo.

O presidente, que passou meses tentando minar os resultados eleitorais com alegações não comprovadas de fraude, prometeu neste sábado avançar com uma estratégia legal, com a qual ele espera derrubar resultados em Estados que deram a Biden a vitória.

Assistentes de Trump e aliados republicanos, embora um pouco em conflito sobre como proceder, apoiaram em sua maioria a estratégia. "O simples fato é que esta eleição está longe de terminar. Joe Biden não foi certificado como vencedor em nenhum Estado", afirmou Trump em um comunicado divulgado por sua campanha.

Os aliados e conselheiros do presidente admitiram privadamente que são poucas as chances do ex-empresário de Nova York de derrubar os resultados das eleições.

Enquanto se prepara para uma eventual concessão, eles pediram tempo para que os desafios nos tribunais sigam seu curso. "Ele deve permitir que as recontagens prossigam, fazer qualquer reclamação que exista, e então, se nada mudar, ele deve ceder", disse um assessor de Trump.

Os republicanos estão tentando levantar pelo menos 60 milhões de dólares para financiar contestações judiciais em vários Estados, disseram fontes à Reuters.

Os republicanos fora da Casa Branca alertaram que Trump poderia manchar seu legado se ele não tiver uma saída honrosa, corroendo seu futuro poder político. "Será impossível para ele correr novamente em 2024 se ele for visto como um perdedor ferido", disse uma fonte republicana do Congresso.

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