Mundo

Trump acusa ex-diretor do FBI de vazar informação à imprensa

Memorandos redigidos por Comey foram publicados pelo jornal digital The Hill

Trump: demitiu agente que liderava investigação sobre a suposta ingerência russa nas eleições dos EUA. (Jonathan Ernst/Reuters)

Trump: demitiu agente que liderava investigação sobre a suposta ingerência russa nas eleições dos EUA. (Jonathan Ernst/Reuters)

E

EFE

Publicado em 10 de julho de 2017 às 11h16.

Washington - O presidente, Donald Trump, acusou nesta segunda-feira o ex-diretor do FBI James Comey de vazar informação classificada aos meios de comunicação e apontou que isso é algo "totalmente ilegal".

"James Comey vazou INFORMAÇÃO CLASSIFICADA aos meios. Isso é muito ilegal!", declarou Trump na sua conta pessoal do Twitter.

A acusação de Trump foi feita após uma informação ser publicada pelo jornal digital "The Hill", que revelava que alguns dos memorandos redigidos por Comey das conversas privadas que manteve com o presidente enquanto era o chefe do FBI contêm informação classificada.

Segundo o "The Hill", que entrevista funcionários anônimos familiarizados com o conteúdo dos memorandos, em mais da metade deles há informação classificada.

Como diretor do FBI, Comey liderava a investigação sobre a suposta ingerência russa nas eleições de novembro nos EUA até que Trump decidiu demiti-lo de maneira fulminante em maio.

No testemunho que ofereceu perante o Senado em junho, Comey explicou que compartilhou com um amigo alguns dos seus memorandos e pediu que os vazasse à imprensa depois que Trump ameaçou divulgar "fitas" das conversas privadas entre ambos.

Semanas após fazer essa ameaça, Trump admitiu que ele não tem fitas e nem gravou as conversas com Comey, sem descartar, não obstante, que existam essas gravações.

Essa investigação está agora em mãos de um procurador especial, o ex-diretor do FBI Robert Mueller, cuja amizade com Comey é considerada "muito frustrante" por Trump.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEstados Unidos (EUA)FBI

Mais de Mundo

Incêndio no Aeroporto JFK deixa ao menos 9 feridos, e quase mil pessoas são evacuadas, em Nova York

22 de julho foi o dia mais quente registrado no mundo, quebrando o recorde do dia anterior

TSE desmente Maduro e afirma que urna eletrônica brasileira é 'totalmente auditável'

Assessor de Trump denuncia Harris por receber indevidamente fundos da campanha de Biden

Mais na Exame