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Tropas iraquianas avançam em direção a Ramadi

Tropas se dirigem a Ramadi por localidades a oeste, leste e sul com a meta de expulsar os jihadistas da cidade, que foi dominada no dia 17 de maio


	Tropas se dirigem a Ramadi por localidades a oeste, leste e sul com a meta de expulsar os jihadistas da cidade, que foi dominada no dia 17 de maio
 (Azhar Shallal/AFP)

Tropas se dirigem a Ramadi por localidades a oeste, leste e sul com a meta de expulsar os jihadistas da cidade, que foi dominada no dia 17 de maio (Azhar Shallal/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2015 às 11h45.

Bagdá - As forças de segurança iraquianas e a milícia xiita "Multidão Popular" avançaram nesta terça-feira em direção à cidade de Ramadi por três eixos, uma estratégia com a qual cortaram as linhas de abastecimento do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Os detalhes das operações foram divulgados pelo porta-voz da "Multidão Popular", Ahmed al Asadi, em entrevista coletiva pouco depois do anúncio do início da ofensiva para libertar Al Anbar, cuja capital é Ramadi.

Al Asadi comentou que as forças iraquianas se dirigem a Ramadi por localidades a oeste, leste e sul com a meta de expulsar os jihadistas da cidade, que foi dominada no dia 17 de maio.

As tropas chegaram ao quilômetro 35, no oeste de Al Anbar; à zona de Al Hasiba, situada no sudeste; e à área sul da província, explicou.

O Ministério da Defesa destacou em comunicado as "grandes operações" do exército e as milícias xiitas, que cercaram os jihadistas em todos os pontos e cortaram seu abastecimento em Ramadi.

De acordo com Al Asadi, a "Multidão Popular" não mantém uma coordenação direta com a coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, e é o Comando Conjunto das Operações (as forças de segurança iraquianas) que se coordena com a aliança.

O porta-voz xiita informou que as milícias xiitas "surpreenderão o inimigo com novo armamento" e que a libertação de Al Anbar demorará "pouco tempo".

O primeiro-ministro do Iraque, Haidar al Abadi, disse nesta terça-feira que isto é "iminente" e confirmou que as operações contam com a participação do exército e da polícia iraquianos e das milícias xiitas.

Tanto Al Abadi como o Ministério da Defesa destacaram o papel dos milicianos xiitas, sem citar os voluntários sunitas que também se uniram à campanha, o que indica que a "Multidão Popular" voltará a liderar esta batalha contra o EI, como já fez na cidade de Tikrit.

A queda de Ramadi gerou o deslocamento de milhares de famílias e frustrou os planos das autoridades iraquianas, que após libertar a província de Saladino no fim de março pretendiam expulsar rapidamente os jihadistas de Al Anbar.

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