Tribunal paquistanês acusa Musharraf por morte de ministra
Ex-general que ocupou o poder no Paquistão entre 1999 e 2008, Pervez Musharraf, foi acusado formalmente pelo assassinato de Benazir Bhutto
Da Redação
Publicado em 20 de agosto de 2013 às 09h14.
Islamabad - O ex-general golpista Pervez Musharraf, que ocupou o poder no Paquistão entre 1999 e 2008, foi acusado nesta terça-feira formalmente junto a outras sete pessoas de conspiração pelo assassinato da ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, informou a imprensa local.
Musharraf, que se encontra em prisão domiciliar desde o último mês de abril, compareceu hoje ao Tribunal Antiterrorista de Rawalpindi, cidade vizinha a Islamabad, e ali negou as acusações de conspiração e de terrorismo apresentadas pela justiça contra ele.
Entre os outros sete acusados há dois comandantes policiais que já se encontravam presos pela suposta participação na trama que originou o ataque contra a líder política.
Benazir morreu em um atentado não assumido em dezembro de 2007, pouco depois de voltar ao país desde o exílio.
O ex-chefe do Exército, o único dos quatro ditadores militares do país que foi acusado formalmente em um tribunal, retornou ao Paquistão em março para concorrer às eleições, mas acabou recebendo inúmeras acusações.
Um juiz do caso, citado pelo canal local "Dunya", declarou que o ex-militar poderá pegar pena de morte ou prisão perpétua caso venha a ser condenado.
O julgamento, que continuará na próxima semana, deverá se estender por um longo período, já que, além da complexidade envolvida, esse caso põe a prova toda estabilidade institucional do Paquistão e a lealdade do Exército, que até agora respeitou a ação judicial contra seu ex-chefe.
Islamabad - O ex-general golpista Pervez Musharraf, que ocupou o poder no Paquistão entre 1999 e 2008, foi acusado nesta terça-feira formalmente junto a outras sete pessoas de conspiração pelo assassinato da ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, informou a imprensa local.
Musharraf, que se encontra em prisão domiciliar desde o último mês de abril, compareceu hoje ao Tribunal Antiterrorista de Rawalpindi, cidade vizinha a Islamabad, e ali negou as acusações de conspiração e de terrorismo apresentadas pela justiça contra ele.
Entre os outros sete acusados há dois comandantes policiais que já se encontravam presos pela suposta participação na trama que originou o ataque contra a líder política.
Benazir morreu em um atentado não assumido em dezembro de 2007, pouco depois de voltar ao país desde o exílio.
O ex-chefe do Exército, o único dos quatro ditadores militares do país que foi acusado formalmente em um tribunal, retornou ao Paquistão em março para concorrer às eleições, mas acabou recebendo inúmeras acusações.
Um juiz do caso, citado pelo canal local "Dunya", declarou que o ex-militar poderá pegar pena de morte ou prisão perpétua caso venha a ser condenado.
O julgamento, que continuará na próxima semana, deverá se estender por um longo período, já que, além da complexidade envolvida, esse caso põe a prova toda estabilidade institucional do Paquistão e a lealdade do Exército, que até agora respeitou a ação judicial contra seu ex-chefe.