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Tribunal ordena libertação de narcotraficante mexicano

Tribunal ordenou a libertação de Rafael Caro Quintero, preso há 28 anos acusado de participar de assassinato de agente americano

Rafael Quintero, em uma prisão de Guadalajara: Quintero foi um dos fundadores do cartel de Guadalajara (AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2013 às 14h45.

Cidade do México - Um tribunal penal do estado de Jalisco (oeste) ordenou a libertação de Rafael Caro Quintero, um líder histórico do narcotráfico mexicano que está há 28 anos na prisão sob acusação de participar do assassinato do agente da DEA Enrique Camarena, informou nesta sexta-feira uma fonte judicial.

"O primeiro tribunal colegiado em matéria penal do terceiro circuito em Jalisco concedeu a ele uma liminar e o segundo tribunal unitário ordenou no dia 7 de agosto sua liberdade", disse à AFP uma funcionária do tribunal que pediu o anonimato.

A medida foi notificada a Caro Quintero, de 60 anos, na madrugada desta sexta-feira no centro de prisão preventiva de Guadalajara, capital de Jalisco, e agora se espera que a procuradoria federal informe se existe algum outro processo ou pedido de extradição contra o narcotraficante, disse a fonte.

Questionada pela AFP, a procuradoria federal mexicana disse que até o momento não há comentários sobre este tema.

A fonte do tribunal explicou que uma das razões consideradas para conceder a liberdade ao narcotraficante foi que no caso do assassinato do agente Camarena, Caro Quintero foi julgado por um tribunal federal, quando deveria ter sido julgado no tribunal comum.

"Camarena não estava acreditado como agente diplomático ou consular", disse a fonte.

A morte de Camarena, sequestrado, torturado e assassinado em fevereiro de 1985, provocou na época uma grande tensão nas relações entre México e Estados Unidos e, segundo especialistas, marcou o início de uma agenda binacional contra o narcotráfico.

Caro Quintero, um dos fundadores do cartel de Guadalajara, foi detido meses depois do assassinato na Costa Rica.

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"O primeiro tribunal colegiado em matéria penal do terceiro circuito em Jalisco concedeu a ele uma liminar e o segundo tribunal unitário ordenou no dia 7 de agosto sua liberdade", disse à AFP uma funcionária do tribunal que pediu o anonimato.

A medida foi notificada a Caro Quintero, de 60 anos, na madrugada desta sexta-feira no centro de prisão preventiva de Guadalajara, capital de Jalisco, e agora se espera que a procuradoria federal informe se existe algum outro processo ou pedido de extradição contra o narcotraficante, disse a fonte.

Questionada pela AFP, a procuradoria federal mexicana disse que até o momento não há comentários sobre este tema.

A fonte do tribunal explicou que uma das razões consideradas para conceder a liberdade ao narcotraficante foi que no caso do assassinato do agente Camarena, Caro Quintero foi julgado por um tribunal federal, quando deveria ter sido julgado no tribunal comum.

"Camarena não estava acreditado como agente diplomático ou consular", disse a fonte.

A morte de Camarena, sequestrado, torturado e assassinado em fevereiro de 1985, provocou na época uma grande tensão nas relações entre México e Estados Unidos e, segundo especialistas, marcou o início de uma agenda binacional contra o narcotráfico.

Caro Quintero, um dos fundadores do cartel de Guadalajara, foi detido meses depois do assassinato na Costa Rica.

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