Tribunal egípcio ordena suspender convocação de eleições
Segundo a justiça, o objetivo é fazer com que a lei eleitoral seja examinada novamente pelo Tribunal Constitucional
Da Redação
Publicado em 6 de março de 2013 às 13h36.
Cairo - Um tribunal do Egito ordenou nesta quarta-feira suspender a convocação das eleições legislativas, que deveriam começar em 22 de abril, para que a lei eleitoral seja examinada novamente pelo Tribunal Constitucional, informaram à Agência Efe fontes judiciais do país.
A decisão suspende assim o decreto emitido pelo presidente egípcio, Mohammed Mursi, que convocou as eleições, embora o caso ainda possa ser levado para a Suprema Corte Administrativa.
Em sua resolução, um tribunal do Conselho de Estado (principal órgão da justiça administrativa) considera que a lei eleitoral é inconstitucional, por isso a transfere ao Tribunal Constitucional Supremo para seu exame.
Segundo a edição digital do jornal governista "Al-Ahram", o tribunal põe em dúvida a constitucionalidade do artigo 2 da lei eleitoral.
A lei já foi examinada pelo Tribunal Constitucional, que expôs uma série de ressalvas sobre certos artigos e a devolveu ao Senado para que fizesse as mudanças necessárias. Apesar dessas reservas, a tramitação parlamentar seguiu adiante e a lei foi aprovada.
De acordo com um decreto presidencial de 23 de fevereiro, as parlamentares, que serão boicotadas pela oposição não islamita, começarão em 22 de abril e se desenvolverão em quatro fases, a última delas no final de junho.
Nas eleições será eleita uma nova Câmara dos Deputados, depois que a anterior - composta em janeiro de 2012 e dominada pelos islamitas - foi dissolvida por ordem judicial no ano passado por irregularidades em sua composição.
Em maio de 2012, um tribunal administrativo já havia ordenado suspender a convocação das eleições presidenciais, embora a decisão tenha sido cancelada dias depois pela Corte Suprema Administrativa.
Naquela ocasião, a corte considerou que a Comissão Suprema Eleitoral carecia das competências necessárias para convocar as eleições.
Cairo - Um tribunal do Egito ordenou nesta quarta-feira suspender a convocação das eleições legislativas, que deveriam começar em 22 de abril, para que a lei eleitoral seja examinada novamente pelo Tribunal Constitucional, informaram à Agência Efe fontes judiciais do país.
A decisão suspende assim o decreto emitido pelo presidente egípcio, Mohammed Mursi, que convocou as eleições, embora o caso ainda possa ser levado para a Suprema Corte Administrativa.
Em sua resolução, um tribunal do Conselho de Estado (principal órgão da justiça administrativa) considera que a lei eleitoral é inconstitucional, por isso a transfere ao Tribunal Constitucional Supremo para seu exame.
Segundo a edição digital do jornal governista "Al-Ahram", o tribunal põe em dúvida a constitucionalidade do artigo 2 da lei eleitoral.
A lei já foi examinada pelo Tribunal Constitucional, que expôs uma série de ressalvas sobre certos artigos e a devolveu ao Senado para que fizesse as mudanças necessárias. Apesar dessas reservas, a tramitação parlamentar seguiu adiante e a lei foi aprovada.
De acordo com um decreto presidencial de 23 de fevereiro, as parlamentares, que serão boicotadas pela oposição não islamita, começarão em 22 de abril e se desenvolverão em quatro fases, a última delas no final de junho.
Nas eleições será eleita uma nova Câmara dos Deputados, depois que a anterior - composta em janeiro de 2012 e dominada pelos islamitas - foi dissolvida por ordem judicial no ano passado por irregularidades em sua composição.
Em maio de 2012, um tribunal administrativo já havia ordenado suspender a convocação das eleições presidenciais, embora a decisão tenha sido cancelada dias depois pela Corte Suprema Administrativa.
Naquela ocasião, a corte considerou que a Comissão Suprema Eleitoral carecia das competências necessárias para convocar as eleições.