Três tibetanos ateiam fogo ao corpo no mesmo dia na China
Eles protestam contra "opressão" que sofrem por parte das autoridades, para pedir a independência do Tibete e a volta de Dalai Lama
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2012 às 10h04.
Pequim - Três jovens tibetanos atearam fogo ao corpo em um só dia em diferentes províncias do oeste da China habitadas por essa etnia, em protesto pela "opressão" que sofrem por parte das autoridades comunistas e para pedir a independência do Tibete, além da volta de seu líder espiritual exilado, o Dalai Lama.
Os últimos três casos, ocorridos na segunda-feira, elevam para 22 o número de tentativas de autoimolação registrados nos últimos 20 dias, mais de um por dia, e para 85 nos dois últimos anos, informa a agência tibetana no exílio "Phayul".
O primeiro caso foi protagonizado por um estudante tibetano chamado Wangyal, de cerca de 20 anos e que botou fogo no corpo em Sichuan - na divisa com a região autônoma do Tibete - de manhã.
A este incidente lhe sucederam ao longo do mesmo dia as ações de Gonpo Tsering, de 24 anos e pai de três crianças, e de Kunchok Tsering, de 18, ambos na província ocidental de Gansu, no noroeste da China.
Enquanto estes dois últimos tibetanos morreram por causa das graves queimaduras, por enquanto se desconhece o estado do jovem Wangyal, a levado pelas autoridades comunistas minutos depois do fato.
Vários militares se deslocaram para o local, tanto em Gansu como em Sichuan, imediatamente após os protestos suicidas acontecerem, segundo a "Phayul", que cita uma fonte tibetana no exílio com contatos na região.
A organização Free Tibete informou nesta terça-feira que mais de 20 estudantes tibetanos foram hospitalizados após entrar em confronto com a Polícia durante uns protestos que reuniram ao redor de mil pessoas na província de Qinghai, situada entre as duas nas quais aconteceram as imolações e também habitada pela etnia.
Pequim - Três jovens tibetanos atearam fogo ao corpo em um só dia em diferentes províncias do oeste da China habitadas por essa etnia, em protesto pela "opressão" que sofrem por parte das autoridades comunistas e para pedir a independência do Tibete, além da volta de seu líder espiritual exilado, o Dalai Lama.
Os últimos três casos, ocorridos na segunda-feira, elevam para 22 o número de tentativas de autoimolação registrados nos últimos 20 dias, mais de um por dia, e para 85 nos dois últimos anos, informa a agência tibetana no exílio "Phayul".
O primeiro caso foi protagonizado por um estudante tibetano chamado Wangyal, de cerca de 20 anos e que botou fogo no corpo em Sichuan - na divisa com a região autônoma do Tibete - de manhã.
A este incidente lhe sucederam ao longo do mesmo dia as ações de Gonpo Tsering, de 24 anos e pai de três crianças, e de Kunchok Tsering, de 18, ambos na província ocidental de Gansu, no noroeste da China.
Enquanto estes dois últimos tibetanos morreram por causa das graves queimaduras, por enquanto se desconhece o estado do jovem Wangyal, a levado pelas autoridades comunistas minutos depois do fato.
Vários militares se deslocaram para o local, tanto em Gansu como em Sichuan, imediatamente após os protestos suicidas acontecerem, segundo a "Phayul", que cita uma fonte tibetana no exílio com contatos na região.
A organização Free Tibete informou nesta terça-feira que mais de 20 estudantes tibetanos foram hospitalizados após entrar em confronto com a Polícia durante uns protestos que reuniram ao redor de mil pessoas na província de Qinghai, situada entre as duas nas quais aconteceram as imolações e também habitada pela etnia.