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Três morrem em bombardeio com avião dos EUA no Paquistão

De acordo com a rede "Geo", o ataque aconteceu perto da cidade de Miralí e os dois mísseis disparados pelo avião espião deixaram vários feridos

Atentado terrorista no Paquistão: as operações com aviões não tripulados - conhecidos em inglês como "drones" (zangões) - aumentaram consideravelmente (AFP/Karim Ullah)
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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 13h01.

Islamabad - Três pessoas morreram nesta sexta-feira em um bombardeio com um avião não-tripulado dos Estados Unidos contra uma casa na região tribal do Waziristão do Norte, no noroeste do Paquistão , informou a rádio estatal.

De acordo com a rede "Geo", o ataque aconteceu perto da cidade de Miralí e os dois mísseis disparados pelo avião espião deixaram vários feridos.

O ataque acontece poucas horas depois que outro avião não-tripulado dos Estados Unidos explodiu sem causar vítimas e aparentemente por causas técnicas na região vizinha do Waziristão do Sul.

O aparelho, segundo veículos de imprensa locais, caiu pouco depois do meio-dia local a cerca de 20 quilômetros de Wana, chegando ao Waziristão do Sul.

As demarcações tribais do Waziristão do Sul e do Norte são os principais redutos do movimento talibã paquistanês e de outras organizações fundamentalistas que atacam ambos os lados da fronteira entre Afeganistão e Paquistão.

As operações com aviões não tripulados - conhecidos em inglês como "drones" (zangões) - aumentaram consideravelmente após a chegada de Barack Obama à presidência dos EUA, em 2008, e tiveram seu auge no final de 2009 e em 2010.

Desde então houve uma progressiva redução em paralelo à deterioração das relações entre Washington e Islamabad.

Os ataques contam com o consentimento tácito do governo paquistanês, embora a política oficial de Islamabad seja criticá-los em público pela forte rejeição que despertam em amplos setores do país.

Este ano houve no Waziristão do Norte - cenário mais habitual dessas operações - cerca de 50 bombardeios com avião espião e nele morreram mais de 200 pessoas, segundo a organização americana New America Foundation.

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De acordo com a rede "Geo", o ataque aconteceu perto da cidade de Miralí e os dois mísseis disparados pelo avião espião deixaram vários feridos.

O ataque acontece poucas horas depois que outro avião não-tripulado dos Estados Unidos explodiu sem causar vítimas e aparentemente por causas técnicas na região vizinha do Waziristão do Sul.

O aparelho, segundo veículos de imprensa locais, caiu pouco depois do meio-dia local a cerca de 20 quilômetros de Wana, chegando ao Waziristão do Sul.

As demarcações tribais do Waziristão do Sul e do Norte são os principais redutos do movimento talibã paquistanês e de outras organizações fundamentalistas que atacam ambos os lados da fronteira entre Afeganistão e Paquistão.

As operações com aviões não tripulados - conhecidos em inglês como "drones" (zangões) - aumentaram consideravelmente após a chegada de Barack Obama à presidência dos EUA, em 2008, e tiveram seu auge no final de 2009 e em 2010.

Desde então houve uma progressiva redução em paralelo à deterioração das relações entre Washington e Islamabad.

Os ataques contam com o consentimento tácito do governo paquistanês, embora a política oficial de Islamabad seja criticá-los em público pela forte rejeição que despertam em amplos setores do país.

Este ano houve no Waziristão do Norte - cenário mais habitual dessas operações - cerca de 50 bombardeios com avião espião e nele morreram mais de 200 pessoas, segundo a organização americana New America Foundation.

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