Sebastián Piñera, presidente do Chile: população deve buscar unidade em torno da reconstrução do país (Sean Gallup/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 28 de fevereiro de 2011 às 06h46.
Brasília - No dia em que o Chile parou para lembrar um ano do pior terremoto dos últimos 50 anos, o país viveu mais um momento de apreensão. Nesse domingo (27), por volta das 22h49, foi registrado um terremoto de 4,9 graus na escala Richter, segundo o Instituto de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos (cuja sigla em inglês é USGS).
No entanto, o Escritório de Emergências do Chile (cuja sigla em espanhol é Onemi) informou que na região de BioBío os tremores chegaram à magnitude de 5,9 graus na escala Richter. As áreas atingidas, segundo o Onemi, são Maule, BíoBío, Araucanía e Los Ríos. Não há registro de vítimas nem de danos mais graves, segundo o órgão.
Ontem (27) o Chile parou para lembrar um ano do terremoto de 8,8 graus na escala Richter, considerado o pior das últimas cinco décadas. Morreram pelo menos 600 pessoas e 200 mil ficaram desabrigadas. Escolas, hospitais e prédios públicos, além de vários privados, foram destruídos no terremoto seguido de tsunâmi de 27 de fevereiro de 2010.
Ao lembrar um ano do terremoto, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, apelou para que a população busque a unidade em torno da reconstrução do país. As informações são da Presidência da República do Chile.
"Quero fazer um apelo a todos os chilenos de boa vontade, em tempos como estes, diante das adversidades, dos desafios atuais, do terremoto e das possibilidades de futuro: nós precisamos de unidade mais do que nunca”, disse Piñera.
Ele reiterou que estes são tempos de união e não divisão. "É um momento de espírito construtivo e não destrutivo. É um momento de grandeza, não de ninharias, é um momento de coragem, não temais".