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Transbordamento de rio na Itália deixa 11 mortos e 5 desaparecidos

Fortes chuvas provocaram a inundação e o nível de água subiu dois metros em pouco tempo

Itália: subiu para 11 o número de mortos e seguem a busca por cinco desaparecidos entre os excursionistas que visitavam as gargantas do rio Raganello (Handout/Reuters)

Itália: subiu para 11 o número de mortos e seguem a busca por cinco desaparecidos entre os excursionistas que visitavam as gargantas do rio Raganello (Handout/Reuters)

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EFE

Publicado em 21 de agosto de 2018 às 09h08.

Roma - Subiu para 11 o número de mortos e seguem a busca por cinco desaparecidos entre os excursionistas que visitavam as gargantas do rio Raganello, na região da Calábria, na Itália, e que foram surpreendidos pelo transbordamento de uma torrente por conta das fortes chuvas.

A Proteção Civil italiana confirmou que ontem foram encontrados dez corpos, entre eles o de uma menina de 14 anos, enquanto outra pessoa morreu no hospital e que seguem as buscas por outras cinco, mas esse número pode aumentar, já que havia grupos de excursionistas visitando esta região.

Além disso, a inundação da torrente pelas fortes chuvas no Parque Nacional de Pollino deixou também 11 feridos, dos quais os mais graves foram internados nos hospitais de Cosenza e o restante na cidade de Castrovillari.

A maioria dos excursionistas pertencia a dois grupos que vieram da região norte da Lombardia.

As equipes de socorro conseguiram salvar 23 pessoas que ficaram presas, entre elas várias crianças.

As gargantas do rio Raganello formam uma área natural protegida que estende ao longo de 1.600 hectares e um canhão de 13 quilômetros de extensão e que está situada no Parque Nacional de Pollino.

Durante o verão, esta área é visitada por vários turistas, "mas as inundações das torrentes acontecem apenas no inverno e nunca tinha ocorrido nesta época do ano", explicou o responsável da equipe de resgate, Luca Franzese.

No entanto, as fortes chuvas provocaram a inundação e o nível da torrente subiu dois metros em pouco tempo e "era impossível que se dessem conta do perigo, pois nessa região não estava chovendo", acrescentou Franzese.

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