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Trabalhadores fazem greve geral na Grécia contra reforma

A greve geral de hoje pode provocar o cancelamento de 16 voos domésticos e interromper as ligações marítimas com as ilhas do país

Greve: o movimento grevista deve afetar ainda o setor de serviços, depois de o sindicato dos proprietários convocar uma paralisação de 24 horas (Alkis Konstantinidis / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2016 às 08h20.

As duas principais centrais sindicais da Grécia convocaram para hoje (4) uma greve geral em protesto contra a reforma da previdência do governo de Alexis Tsipras, exigido por credores internacionais.

As mobilizações começaram na terça-feira (2) com uma paralisação parcial do setor de transportes. Já os jornalistas anteciparam o protesto e fizeram greve de 24 horas na quarta-feira (3), para garantir a cobertura midiática da greve geral desta quinta.

A Confederação Grega dos Sindicatos do Setror Privado (GSEE) e a União dos Funcionários do Setor Público (ADEDY), assim como os agricultores, que têm promovido ações de rua por todo o país, exigem a retirada de um projeto de reforma negociado com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O projeto prevê aumento das contribuições e reduções nas futuras pensões.

A greve geral de hoje pode provocar o cancelamento de 16 voos domésticos e interromper as ligações marítimas com as ilhas do país. Hospitais, escolas e administração pública vão funcionar parcialmente.

O movimento grevista deve afetar ainda o setor de serviços, depois de o sindicato dos proprietários convocar uma paralisação de 24 horas. As profissões liberais, médicos, advogados, notários e engenheiros civis também receberam apelos para aderir à greve.

Os agricultores, que desde segunda-feira bloqueiam os principais postos de fronteira do país com a Bulgária e Turquia e reforçaram as barreiras que ergueram em 22 de janeiro nas principais rodovias, também anunciaram que vão participar das manifestações previstas para o final da manhã de hoje no centro de Atenas.

Inicialmente haverá uma passeata da frente sindical do Partido Comunista (KKE), seguida de outra do GSEE-ADEDY.

A volta das manifestações de rua de cunho social coincide com a tentativa do governo grego de concluir e aprovar o projeto de reforma.

A votação está prevista para meados de fevereiro no parlamento, onde a coligação do partido de esquerda Syriza e o nacionalista Gregos Independentes têm uma pequena maioria de 153 dos 300 deputados.

A greve de hoje é a terceira, desde que a Grécia aceitou, em 13 de julho, um novo programa de resgate acompanhado de novas medidas de austeridade, para evitar a saída da Grécia da zona do euro.

O novo pacote, avaliado em $ 86 bilhões de euros, forçou a Grécia a renunciar às promessas de ruptura imediata com a austeridade, que contribuíram para a sua primeira vitória eleitoral, em janeiro de 2015.

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As duas principais centrais sindicais da Grécia convocaram para hoje (4) uma greve geral em protesto contra a reforma da previdência do governo de Alexis Tsipras, exigido por credores internacionais.

As mobilizações começaram na terça-feira (2) com uma paralisação parcial do setor de transportes. Já os jornalistas anteciparam o protesto e fizeram greve de 24 horas na quarta-feira (3), para garantir a cobertura midiática da greve geral desta quinta.

A Confederação Grega dos Sindicatos do Setror Privado (GSEE) e a União dos Funcionários do Setor Público (ADEDY), assim como os agricultores, que têm promovido ações de rua por todo o país, exigem a retirada de um projeto de reforma negociado com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O projeto prevê aumento das contribuições e reduções nas futuras pensões.

A greve geral de hoje pode provocar o cancelamento de 16 voos domésticos e interromper as ligações marítimas com as ilhas do país. Hospitais, escolas e administração pública vão funcionar parcialmente.

O movimento grevista deve afetar ainda o setor de serviços, depois de o sindicato dos proprietários convocar uma paralisação de 24 horas. As profissões liberais, médicos, advogados, notários e engenheiros civis também receberam apelos para aderir à greve.

Os agricultores, que desde segunda-feira bloqueiam os principais postos de fronteira do país com a Bulgária e Turquia e reforçaram as barreiras que ergueram em 22 de janeiro nas principais rodovias, também anunciaram que vão participar das manifestações previstas para o final da manhã de hoje no centro de Atenas.

Inicialmente haverá uma passeata da frente sindical do Partido Comunista (KKE), seguida de outra do GSEE-ADEDY.

A volta das manifestações de rua de cunho social coincide com a tentativa do governo grego de concluir e aprovar o projeto de reforma.

A votação está prevista para meados de fevereiro no parlamento, onde a coligação do partido de esquerda Syriza e o nacionalista Gregos Independentes têm uma pequena maioria de 153 dos 300 deputados.

A greve de hoje é a terceira, desde que a Grécia aceitou, em 13 de julho, um novo programa de resgate acompanhado de novas medidas de austeridade, para evitar a saída da Grécia da zona do euro.

O novo pacote, avaliado em $ 86 bilhões de euros, forçou a Grécia a renunciar às promessas de ruptura imediata com a austeridade, que contribuíram para a sua primeira vitória eleitoral, em janeiro de 2015.

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