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Trabalhadores do aeroporto de Frankfurt confirmam nova greve

Luftansa, a maior companhia aérea que opera no aeroporto de Frankfurt, já cancelou 200 voos por conta dos protestos previsto para esta segunda-feira

Sindicato exige 79,6 mil euros anuais, 10% nos pagamentos extras e uma redução de 13% na jornada de trabalho (Wikimedia Commons/EXAME.com)

Sindicato exige 79,6 mil euros anuais, 10% nos pagamentos extras e uma redução de 13% na jornada de trabalho (Wikimedia Commons/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2012 às 13h20.

Berlim - Os agentes de segurança do aeroporto de Frankfurt, a quinta maior cidade da Alemanha, iniciarão nesta segunda-feira uma greve de 24 horas, a partir das 02h (no horário de Brasília), para exigir reajustes salariais.

A greve foi confirmada neste domingo pelo Sindicato de Segurança Aérea (GdF), que destacou que esta será a terceira ação de protesto e a de maior duração. Na última quinta-feira, uma greve de sete horas resultou no cancelamento de 172 voos e, na última sexta-feira, outra paralisação, de 14 horas, terminou com 301 voos cancelados.

A Luftansa, a maior companhia aérea que opera no aeroporto de Frankfurt, já cancelou 200 voos por conta dos protestos previsto para esta segunda-feira, que atinge, principalmente, as rotas dentro da Alemanha e Europa.

A GdF, por sua vez, assegurou que não cessará suas reivindicações até que Fraport, a empresa que gerencia o aeroporto de Frankfurt, atenda suas reivindicações de reajustes salariais e melhorias trabalhistas. Já a Fraport exige que os sindicatos voltem à mesa de negociação.

Essas greves foram iniciadas depois que a Fraport rejeitasse a proposta colocada pelo mediador e antigo prefeito de Hamburgo, Ole von Beust, e não respondesse as reivindicações de GdF dentro do prazo exigido.

O aeroporto de Frankfurt, o maior da Europa continental, possui um tráfego aéreo de 1,2 mil voos diários e conta com mais de 20 mil trabalhadores.

Os empregados que vão aderir à greve, os responsáveis da segurança dos aviões em terra e da gestão do trânsito nas pistas, recebem um salário anual de 53 mil euros. Porém, o sindicato exige 79,6 mil euros anuais, 10% nos pagamentos extras e uma redução de 13% na jornada de trabalho. EFE

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