A usina é detida pelo consórcio Energia Sustentável do Brasil, formado pela GDF Suez, Eletrosul e Chesf (Cristiano Mariz/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 16 de março de 2012 às 23h31.
São Paulo - Mesmo com a decisão da Justiça do Trabalho de declarar ilegal a greve, trabalhadores das obras da hidrelétrica de Jirau dediciram manter a paralisação, segundo informação divulgada na página da da Central Única dos Trabalhadores em Rondônia (CUT-RO) na Internet nesta sexta-feira.
Na nota, a informação é atribuída a Raimundo Soares Enelson, presidente do Sindicato dos Empregados da Construção Civil do Estado de Rondônia (Sticcero).
Na quinta-feira, o desembargador Ilson Alves Pequeno Júnior, relator do Dissídio Coletivo de Greve no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 14ª Região, declarou em caráter liminar a greve ilegal, e determinou o retorno dos funcionários ao trabalho, bem como fixou multa diária de 200 mil reais em caso de descumprimento .
De acordo com a nota da CUT-RO, a pauta de reivindicações do sindicato tem 10 itens, entre os quais o aumento de 30 por cento nos salários, cinco dias de folga a cada 70 dias trabalhados, em vez dos atuais 90 dias, aumento do valor da cesta básica de 170 reais para 350 reais e plano de saúde extensivo a familiares.
A Enesa Engenharia é uma empresa contratada pela Sociedade de Propósito Específico (SPE) Energia Sustentável do Brasil para a realização de serviços complementares, como montagem de geradores, enquanto a Camargo Corrêa, uma das sócias da SPE, é responsável pela execução das obras civis.
A usina é detida pelo consórcio Energia Sustentável do Brasil, formado pela GDF Suez, Eletrosul e Chesf, ambas da Eletrobras, além da Camargo Corrêa.
A GDF Suez deve transferir Jirau para a sua subsidiária Tractebel, o que está previsto para o fim deste ano ou início de 2013 .