Mundo

Total de elefantes mortos com cianeto no Zimbábue chega a 60

Caçadores suspeitos usaram cianeto para matar elefantes, elevando o número de animais mortos na região norte do país para 60 desde setembro


	Elefante: o parque nacional de Hwange, no oeste do país, abriga atualmente 53.000 elefantes, duas vezes a capacidade que o local tem para dar apoio a esses animais
 (Thinckstock)

Elefante: o parque nacional de Hwange, no oeste do país, abriga atualmente 53.000 elefantes, duas vezes a capacidade que o local tem para dar apoio a esses animais (Thinckstock)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2015 às 20h26.

Harare - Caçadores suspeitos usaram cianeto para matar 23 elefantes no parque nacional de Hwange, no Zimbábue, elevando o número de animais mortos na reserva e na região norte do país para 60 desde o fim de setembro, disseram autoridades nesta quinta-feira.

O parque nacional de Hwange, no oeste do país, abriga atualmente 53.000 elefantes, duas vezes a capacidade que o local tem para dar apoio a esses animais.

Agentes do parque recuperaram a maioria das presas depois que 23 elefantes foram mortos com o veneno na última sexta-feira, mas os caçadores fugiram com três presas, disseram autoridades.

O cianeto é amplamente utilizado na indústria de mineração do Zimbábue e é relativamente fácil de obter.

"A possibilidade de tentar controlar esta enorme fonte de cianeto, que está criando tanta receita para o país, vai ser extremamente difícil para nós", disse o ambientalista local Brant Williamson à emissora estatal.

"As pessoas têm acesso a este terrível veneno e não entendem a devastação que ele causa ao colocá-lo na água e quão longe essa devastação chega." Caçadores têm usado rifles e armadilhas para caçar elefantes no Zimbábue ao longo dos anos e começaram a usar cianeto em 2013.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaAnimaisMortesZimbábue

Mais de Mundo

Refugiados sírios tentam voltar para casa, mas ONU alerta para retorno em larga escala

Panamá repudia ameaça de Trump de retomar o controle do Canal

Milei insiste em flexibilizar Mercosul para permitir acordos comerciais com outros países

Trump escolhe Stephen Miran para chefiar seu conselho de assessores econômicos