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Toledo diz que não é fugitivo e pede presunção de inocência

O ex-presidente peruano qualificou as acusações contra si como "uma caça às bruxas"

O ex-presidente do Peru Alejandro Toledo e a mulher, Eliane Karp (Guadalupe Pardo/Reuters)

O ex-presidente do Peru Alejandro Toledo e a mulher, Eliane Karp (Guadalupe Pardo/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de fevereiro de 2017 às 09h24.

Lima - O ex-presidente do Peru Alejandro Toledo, em busca e captura por supostamente ter recebido US$ 20 milhões da construtora brasileira Odebrecht, afirmou neste domingo que não é um fugitivo da Justiça peruana e reivindicou presunção de inocência sobre as acusações e crimes de que é acusado.

Em comunicado divulgado em sua página da rede social Twitter, Toledo argumentou que quando saiu do Peru não havia acusações contra ele e asseverou que defenderá seu nome com a condição de que não o "prejulguem" culpado.

A Justiça peruana considerou na quinta-feira passada que existem indícios suficientes para pensar que Toledo favoreceu a Obebrecht em seus negócios no Peru e decretou sua prisão por 18 meses de maneira preliminar enquanto a Promotoria o investiga pelos supostos crimes de tráfico de influência e lavagem de ativos.

Em sua primeira manifestação pública desde que foi emitida a resolução judicial, Toledo afirmou em seu comunicado que o juiz Richard Concepción, titular do primeiro juizado de investigação preparatória da Sala Penal Nacional, o acusou de crimes que não cometeu e que o magistrado não pode provar.

O ex-presidente peruano qualificou as acusações contra si como "uma caça às bruxas" e garantiu que chamá-lo de "fugitivo" é uma distorção maquiavélica e política.

Toledo está supostamente nos EUA, onde vive habitualmente, e desde quinta-feira pesa sobre ele uma ordem de captura da Justiça peruana por supostamente ter favorecido a construtora brasileira Odebrecht em seus negócios no Peru em troca de subornos no valor de US$ 20 milhões.

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