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Todos os migrantes estão sendo registrados, afirma Tsipras

O dirigente reconheceu que, diante da falta de aparelhos para digitalizar as impressões digitais, às vezes são necessárias várias horas para registro

Família de refugiados sendo registrados: "Mas desde setembro, não há uma só pessoa que chegue que não seja registrada" (Reuters / Dominic Ebenbichler)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2015 às 10h59.

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras , reconheceu nesta sexta-feira que seu país demorou para reagir diante do fluxo de migrantes , mas ressaltou que todos os que chegam estão sendo registrados.

Neste verão, a Grécia foi surpreendida pela amplitude do fluxo migratório a partir da costa turca do Egeu.

"Mas desde setembro, não há uma só pessoa que chegue que não seja registrada", afirmou o primeiro-ministro, respondendo no Parlamento a uma pergunta.

O dirigente reconheceu que, diante da falta de aparelhos suficientes para digitalizar as impressões digitais, às vezes são necessárias várias horas entre o momento em que elas são recolhidas com tinta, de forma tradicional, e seu registro em uma base de dados europeia, o que representa um risco para a segurança.

Por isso, pediu novamente que seus sócios europeus forneçam à Grécia mais aparelhos Eurodac.

Segundo um comunicado do ministério grego das Relações Exteriores, Atenas recebeu até o momento 39 aparelhos, dos 100 pedidos.

Na quinta-feira a Comissão Europeia pediu precisamente a Grécia, Itália e Croácia uma maior rapidez no recolhimento de impressões digitais, uma rotina que deve ser aplicada a todos os que chegam de forma irregular para transmitir posteriormente os dados ao sistema central Eurodac em um prazo de 72 horas.

Segundo a Comissão, estes três países não fizeram os avanços necessários, apesar de uma primeira advertência em outubro.

Pelo mar Egeu transitaram desde o início do ano mais de 750.000 migrantes, que se aventuram no mar para alcançar a Grécia e dali continuar até a Europa central e do norte em busca de uma vida melhor.

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"Mas desde setembro, não há uma só pessoa que chegue que não seja registrada", afirmou o primeiro-ministro, respondendo no Parlamento a uma pergunta.

O dirigente reconheceu que, diante da falta de aparelhos suficientes para digitalizar as impressões digitais, às vezes são necessárias várias horas entre o momento em que elas são recolhidas com tinta, de forma tradicional, e seu registro em uma base de dados europeia, o que representa um risco para a segurança.

Por isso, pediu novamente que seus sócios europeus forneçam à Grécia mais aparelhos Eurodac.

Segundo um comunicado do ministério grego das Relações Exteriores, Atenas recebeu até o momento 39 aparelhos, dos 100 pedidos.

Na quinta-feira a Comissão Europeia pediu precisamente a Grécia, Itália e Croácia uma maior rapidez no recolhimento de impressões digitais, uma rotina que deve ser aplicada a todos os que chegam de forma irregular para transmitir posteriormente os dados ao sistema central Eurodac em um prazo de 72 horas.

Segundo a Comissão, estes três países não fizeram os avanços necessários, apesar de uma primeira advertência em outubro.

Pelo mar Egeu transitaram desde o início do ano mais de 750.000 migrantes, que se aventuram no mar para alcançar a Grécia e dali continuar até a Europa central e do norte em busca de uma vida melhor.

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