Pessoas fazem oração em frente à igreja onde ocorreu ataque na Carolina do Sul: o autor dos disparos ainda não foi encontrado (REUTERS/Randall Hill)
Da Redação
Publicado em 18 de junho de 2015 às 06h31.
Washington - Pelo menos nove pessoas morreram em um tiroteio ocorrido na noite de quarta-feira em uma igreja metodista em Charleston, na Carolina do Sul, Estados Unidos, que é historicamente utilizada pela comunidade negra, informou na madrugada desta quinta-feira o prefeito da cidade, Joseph Riley.
Segundo as forças da ordem, oito pessoas morreram dentro do templo metodista e outras duas foram transferidas para um hospital, onde uma delas não resistiu.
Apesar de a polícia não ter divulgado os nomes das vítimas, a emissora "NBC" informou que a senadora estadual do Partido Democrata, Clementa Pinckney, se encontra entre as vítimas.
O tiroteio aconteceu na Igreja Africana Metodista Episcopal (AME, sigla em inglês) Emmanuel por volta das 21h locais (22h de Brasília) enquanto acontecia uma reunião de seus fiéis, segundo o porta-voz da polícia local, Charles Francis.
O chefe de polícia Greg Mullen, por sua vez, assegurou que está convencido que se trata de um "crime de ódio".
Segundo Francis, o autor dos disparos ainda não foi encontrado, mas responde à descrição de um jovem branco e magro de aproximadamente 21 anos, vestido com calça jeans, blusa cinza e botas.
Além disso, pouco tempo depois do tiroteio, as autoridades locais evacuaram a área devido a um alerta por ameaça de bomba, que depois foi descartado.
A AME Emmanuel é uma igreja afro-americana histórica fundada em 1816, quando várias igrejas se separaram da Igreja Metodista Episcopal de Charleston.