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Tiririca contrata humoristas como assessores políticos

Os dois novos funcionários do deputado são do programa "A Praça é Nossa"

Os humoristas nomeados por Tiririca moram em São Paulo e não cumprem expediente diário como servidores (AGÊNCIA BRASIL)

Os humoristas nomeados por Tiririca moram em São Paulo e não cumprem expediente diário como servidores (AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2011 às 08h57.

São Paulo - Deputado mais votado do Brasil, com 1,3 milhão de votos, o palhaço Tiririca (PR-SP) usa dinheiro da Câmara para empregar humoristas do programa "A Praça é Nossa", do SBT. Em 23 de fevereiro, foram nomeados como secretários parlamentares os humoristas José Américo Niccolini e Ivan de Oliveira, que criaram os slogans da campanha eleitoral do deputado. Ambos recebem o maior salário do gabinete, de até R$ 8 mil, somadas as gratificações.

Os humoristas nomeados por Tiririca moram em São Paulo e não cumprem expediente diário como servidores da Câmara - até porque Tiririca não tem escritório político na capital paulista. Niccolini é presença semanal na TV com o personagem Dapena, uma sátira do apresentador da TV Bandeirantes José Luiz Datena.

Procurado pela reportagem, Niccolini justificou a sua contratação na Câmara com a seguinte frase: "A gente é bom para dar ideias". "Ele (Tiririca) escolheu a gente porque ajudamos na campanha, só por isso. Porque acredita que podemos dar boas ideias."

Tiririca informou, por intermédio da assessoria de imprensa, que contratou os dois humoristas para ajudá-lo no mandato parlamentar. "O deputado Tiririca nomeou os assessores levando em conta o critério de conhecê-los pessoalmente e também o fato de serem dois comunicadores que vão colaborar e desenvolver trabalhos dentro da temática que o deputado atua."

Hoje completam dois meses desde que Tiririca tomou posse. Campeão de votos em 2010, é o segundo mais votado da história - perde para Enéas Carneiro, que disputou pelo Prona. Por enquanto, Tiririca não apresentou nenhum projeto de lei nem fez discurso na tribuna do plenário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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