NOVOS PLANETAS: A Nasa descobriu sete planetas, três deles com possibilidade de vida, ao redor da estrela Trappist-1 / NASA/JPL/Divulgação (NASA/JPL/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 22 de fevereiro de 2017 às 18h47.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h38.
Descoberta da Nasa
A Nasa, agência espacial americana, descobriu um sistema solar com sete planetas do tamanho da Terra. Três dos planetas estão a uma distância da estrela principal — análoga ao nosso Sol — que seria suficiente para o surgimento de água, o que deixou os pesquisadores entusiasmados para uma possível existência de vida no local. O sistema está a 40 anos-luz da Terra. “Acho que demos um passo crucial para descobrir se há vida lá fora”, disse um dos astrônomos responsáveis pela descoberta.
—
Os enviados de Trump
O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, e o secretário de Segurança Doméstica, John Kelly, desembarcaram no México no fim da tarde para conversas de dois dias com o governo local. O principal tema deve ser o anúncio, feito na terça-feira, de que os Estados Unidos vão deportar todos os imigrantes ilegais que encontrarem — não somente os que estiverem próximos à fronteira ou no país há pouco tempo, como acontecia antes. “Não vamos aceitar isso”, disse o chanceler mexicano, Luis Videgaray, horas antes da chegada da comitiva americana.
—
Mais apoio para Macron
O veterano político francês François Bayrou, de 65 anos, anunciou que não vai se candidatar à Presidência da França e que vai apoiar o candidato de centro, Emmanuel Macron. O político disse que a situação na França é “extremamente arriscada” e, por isso, pede uma “resposta excepcional”, devido à ascensão da ultradireita com Marine Le Pen, da Frente Nacional. Bayrou, que também é centrista, participou de todas as eleições presidenciais desde 2002 — seu melhor resultado foi em 2007, quando ficou em terceiro. Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira mostra que Macron segue sendo favorito na disputa e que venceria Le Pen no segundo turno com 60% dos votos.
—
Arranha-céus de Paris
A cidade de Paris vai ganhar sete novos arranha-céus até 2021, como forma de “mandar uma mensagem poderosa aos empresários que estão incertos sobre seu futuro em Londres”, nas palavras de Marie-Célie Guillaume, responsável pela obra. Após o Brexit — saída do Reino Unido da União Europeia — a França vem tentando ocupar o lugar de Londres como capital financeira da Europa. Paris não construía prédios com mais de 100 metros de altura há 40 anos, altura que comporta edifícios com mais de 30 andares — a título de comparação, a Torre Eiffel, por exemplo, tem 300 metros de altura. Em uma visita a Londres na terça-feira, o candidato à Presidência Emmanuel Macron convidou “bancos, talentos, pesquisadores e acadêmicos” a trocar Londres por Paris.
—
Correa: fácil de ganhar
O presidente do Equador, Rafael Correa, disse que o candidato da oposição, Guilhermo Lasso, será “fácil de derrotar” no segundo turno das eleições equatorianas. Com 98,9% das urnas apuradas no fim desta tarde, Lasso tem 28,15% dos votos, ante 39,33% do candidato do governo, Lenín Moreno. Por pouco, Moreno não levou o pleito logo no primeiro turno, já que, para evitar uma segunda rodada de votações, um candidato tem de obter mais de 40% dos votos e 10 pontos de vantagem sobre o adversário.
—
Assassinas de Kim?
Autoridades da Malásia afirmaram que as duas suspeitas de matar Kim Jong-nam, irmão do ditador norte-coreano Kim Jong-un, sabiam que o material usado era tóxico e que haviam treinado o ataque previamente em shoppings da capital Kuala Lumpur. Uma delas era indonésia e a outra vietnamita, e a primeira chegou a dizer que pensava estar participando de uma “pegadinha de TV” e que não sabia que portava veneno. A polícia da Malásia ainda não sabe precisar se Kim foi morto por uma agulha envenenada ou por spray tóxico. Como Kim Jong-nam já havia criticado o governo norte-coreano publicamente, suspeita-se que sua morte tenha sido encomendada pela Coreia do Norte.