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Tillerson chega a Moscou para se reunir com chanceler da Rússia

A Rússia reiterou que pedirá ao secretário de Estado americano explicações sobre o ataque dos EUA a uma base área síria na semana passada

Tillerson: a agenda de Tillerson para esta tarde ainda não foi divulgada (Maxim Shemetov/Reuters)

Tillerson: a agenda de Tillerson para esta tarde ainda não foi divulgada (Maxim Shemetov/Reuters)

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EFE

Publicado em 11 de abril de 2017 às 12h09.

Moscou - O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, chegou nesta terça-feira a Moscou para iniciar sua primeira visita à Rússia, durante a qual se reunirá com o ministro das Relações Exteriores do país, Sergei Lavrov.

A reunião com o chefe da diplomacia russa será amanhã, enquanto a agenda de Tillerson para esta tarde ainda não foi divulgada.

Também não está descartado um encontro entre o secretário de Estado americano e o presidente de Rússia, Vladimir Putin, apesar de não estar previsto oficialmente.

"Acredito que vale a pena pensar se a Rússia realmente se aliou ao regime de Assad, aos iranianos e ao Hezbollah. Esta é uma aliança a longo prazo que serve aos interesses da Rússia ou seria melhor se unir aos Estados Unidos, junto a outros países ocidentais e do Oriente Médio, para resolver a crise na Síria? ", disse Tillerson em declarações publicadas pelo governo americano em sua página oficial.

"Queremos criar um futuro para a Síria que seja estável e seguro. E a Rússia pode fazer parte desse futuro e desempenhar um papel importante, ou manter sua aliança com este grupo, que acreditamos que não servirá a seus interesses a longo prazo", acrescentou.

A luta contra o terrorismo, a não proliferação de armas de destruição em massa e a solução de conflitos regionais são alguns dos assuntos que Moscou quer abordar nas conversas.

A Rússia deixou claro hoje que não vai a ceder às pressões anunciadas por Washington sobre seu apoio ao regime do presidente sírio, Bashar al Assad, e reiterou que pedirá a Tillerson explicações sobre o ataque americano a uma base área síria, além de reiterar o pedido de uma investigação imparcial sobre o uso de armas químicas no país árabe.

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