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Tianjin é a segunda cidade chinesa com alerta vermelho

A medida, que começa à meia-noite de hoje (hora local) e vai durar 30 horas, inclui a redução ou a suspensão do funcionamento das fábricas mais poluentes


	Tianjin: creches e as escolas são também aconselhadas a suspender as aulas e as empresas a adotar "um horário de trabalho flexível"
 (Kim Kyung-Hoon / Reuters)

Tianjin: creches e as escolas são também aconselhadas a suspender as aulas e as empresas a adotar "um horário de trabalho flexível" (Kim Kyung-Hoon / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2015 às 09h02.

A cidade de Tianjin, que fica a uma hora de Pequim, de carro, anunciou hoje (22) o primeiro alerta vermelho - o mais alto - por poluição do ar, que deve começar quando o mesmo alerta cessar na capital chinesa.

A medida, que começa à meia-noite de hoje (hora local) e vai durar 30 horas, inclui a redução ou a suspensão do funcionamento das fábricas e dos estaleiros mais poluentes.

As creches e as escolas de ensino básico e médio são também aconselhadas a suspender as aulas e as empresas a adotar "um horário de trabalho flexível", enquanto a circulação de veículos é reduzida à metade.

Na capital chinesa, a densidade das partículas PM 2.5 - as mais finas e suscetíveis de se infiltrar nos pulmões - aproxima-se dos 450 microgramas por metro cúbico.

A Organização Mundial da Saúde  estabelece o máximo de 25 microgramas para que o ar seja considerado saudável.

Tianjin é a segunda cidade da China a fazer o alerta vermelho por poluição, depois de Pequim ter anunciado o alerta por duas ocasiões este mês, a última em vigor desde sábado (19) e com duração até a meia-noite de hoje.

Uma onda de poluição atinge grande parte do Norte da China, em uma situação considerada "normal" para a época, já que a ativação do aquecimento central implica o aumento da queima de carvão, a principal fonte de energia no país.

Capital de um município com cerca de 15 milhões de habitantes, Tianjin é a principal cidade portuária do Norte da China, e foi, em agosto, palco de um dos maiores acidentes industriais no país, quando duas explosões em um terminal de contêineres deixaram 173 mortos.

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