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Tesouro americano acha que governos e BCs podem enfrentar a crise

"Há uma margem ampla para que os bancos centrais e os governos atuem, a fim de controlar as pressões" disse Timothy Geithner

Timothy Geithner, secretário do Tesouro dos Estados Unidos, acredita na saída da crise (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2011 às 14h28.

Washington - O secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, afirmou em uma entrevista televisada nesta segunda-feira que os governos e os bancos centrais têm uma margem ampla para responder à crise econômica e financeira.

"Há uma margem ampla para que os bancos centrais e os governos atuem, a fim de controlar as pressões que hoje vemos no mundo", declarou Geithner ao canal CNBC, que difundiu declarações feitas na véspera pelo chefe do Tesouro americano.

Nesta segunda, o presidente Barack Obama fará uma declaração sobre a economia americana, em seus primeiros comentários desde que a agência Standard & Poor's reduziu a nota máxima da dívida dos Estados Unidos, informaram altos funcionários.

A declaração de Obama será às 13H00 local (15h00 de Brasília), e acontecerá num momento em que as bolsas mundiais registram queda, em reação à notícia de que a agência de avaliação de risco financeiro Standard and Poor's reduziu na sexta-feira a nota da dívida pública dos Estados Unidos, algo inédito na história.

A qualificação do crédito americano passou de "AAA" para "AA+", diante da crescente dívida, do pesado déficit no orçamento e da falta de planejamento.

A S&P também assinalou a "perspectiva negativa" da nova classificação, enquanto fontes do governo envolvidas nas negociações apontavam falhas "profundas e fundamentais" na decisão.

"A decisão reflete nossa opinião de que o plano de consolidação fiscal que o Congresso e o governo acertaram recentemente não abrange, em nossa visão, o que deveria ser feito para estabilizar a dinâmica da dívida do governo em médio prazo", destacou a S&P.

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"Há uma margem ampla para que os bancos centrais e os governos atuem, a fim de controlar as pressões que hoje vemos no mundo", declarou Geithner ao canal CNBC, que difundiu declarações feitas na véspera pelo chefe do Tesouro americano.

Nesta segunda, o presidente Barack Obama fará uma declaração sobre a economia americana, em seus primeiros comentários desde que a agência Standard & Poor's reduziu a nota máxima da dívida dos Estados Unidos, informaram altos funcionários.

A declaração de Obama será às 13H00 local (15h00 de Brasília), e acontecerá num momento em que as bolsas mundiais registram queda, em reação à notícia de que a agência de avaliação de risco financeiro Standard and Poor's reduziu na sexta-feira a nota da dívida pública dos Estados Unidos, algo inédito na história.

A qualificação do crédito americano passou de "AAA" para "AA+", diante da crescente dívida, do pesado déficit no orçamento e da falta de planejamento.

A S&P também assinalou a "perspectiva negativa" da nova classificação, enquanto fontes do governo envolvidas nas negociações apontavam falhas "profundas e fundamentais" na decisão.

"A decisão reflete nossa opinião de que o plano de consolidação fiscal que o Congresso e o governo acertaram recentemente não abrange, em nossa visão, o que deveria ser feito para estabilizar a dinâmica da dívida do governo em médio prazo", destacou a S&P.

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