Terremoto pode custar ao Japão cerca de U$ 100 bi
Segundo cálculos de empresas americanas, seguradoras devem arcar com até 35 bilhões de dólares
Da Redação
Publicado em 13 de março de 2011 às 16h12.
Washington - O terremoto no Japão, o maior de sua história, causará provavelmente prejuízos superiores a US$ 100 bilhões para a economia do país e os seguros terão que cobrir até US$ 34,6 bilhões, segundo cálculos de duas empresas americanas.
A AIR Worldwide e a Eqecat, duas companhias que elaboram esquemas para calcular os riscos perante catástrofes para seguradoras, corredores de Bolsa, mercados financeiros e companhias, emitiram seus primeiros relatórios preliminares sobre o possível prejuízo econômico do terremoto de nove graus na escala de Richter que atingiu na sexta-feira o norte e o leste do Japão.
A Eqecat afirmou em seu relatório que os prejuízos econômicos derivados do terremoto continuam aumentando conforme evolui a situação.
Por enquanto, a firma calcula que "as perdas econômicas totais provavelmente superarão os US$ 100 bilhões".
As províncias do litoral leste de Ibaraki, Tochigi, Miyagi, Iwate e Fukushima foram as mais afetadas pelo terremoto e pelo tsunami posterior e o prejuízo gerado às casas superará US$ 20 bilhões, afirmou a empresa.
O dano registrado em instalações comerciais também é grande e fábricas de empresas como Honda, Toyota, Nissan e Sony não estão operando.
Segundo a empresa, o impacto do tsunami causará prejuízos superiores a US$ 20 bilhões.
As infraestruturas danificadas somam pelo menos US$ 30 bilhões, ao que é preciso somar os prejuízos de US$ 10 bilhões por perdas em instalações de portos e de navios.
A firma indicou, no entanto, que é cedo para determinar qual será o impacto para as seguradoras, mas a Air Worldwide ressaltou que esse valor deve ficar entre US$ 14,5 bilhões e US$ 34, 6 bilhões.