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Terremoto de 7 graus deixa 102 mortos na China

Terremoto ocorreu na província central chinesa de Sichuan; muitas estradas estão interrompidas após desmoronamentos

Bandeira da China (Feng Li/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2013 às 09h36.

Pequim - Pelo menos 102 pessoas morreram e mais de três mil ficaram feridas após o terremoto de 7 graus na escala Richter que sacudiu neste sábado a província central chinesa de Sichuan, a mesma na qual um sismo de 8 graus de magnitude causou 90 mil mortos há quase cinco anos.

O terremoto, situado a 13 quilômetros de profundidade, aconteceu às 8h02 (21h02 de Brasília) e abalou a comarca de Lushan, na área municipal de Yaan, situada no centro da província, segundo dados do Centro de Redes Sismológicas da China .

Mais de seis mil soldados do Exército de Libertação Popular e aeronaves da Força Aérea foram enviados à região afetada para participar dos trabalhos de resgate e auxílio às vítimas, informou a divisão militar de Chengdu, a capital de Sichuan.

Também foram destinadas à zona equipes da Polícia provistas de máquinas próprias para a busca de vítimas entre os escombros, e pelo menos 47 pessoas já foram resgatadas por bombeiros nas primeiras horas após o terremoto.

Na zona afetada, onde no momento não há luz nem água corrente, muitos edifícios desabaram, entre eles vários nas localidades de Lushan e Longmen.

Muitas estradas estão interrompidas após desmoronamentos, o que também dificulta os trabalhos de resgate.

O forte tremor pôde ser sentido claramente em Chengdu, situada a 140 quilômetros de Yaan, assim como em outras províncias do oeste do país, em um raio de milhares de quilômetros.


Um morador de Chengdu relatou à 'Xinhua' que em seu apartamento, situado no 13º andar, pôde sentir o prédio tremendo durante 20 segundos, enquanto via telhas caindo de edifícios próximos.

A televisão estatal 'CFTV' transmitiu as primeiras imagens da zona afetada, na qual a maioria dos habitantes saiu de suas casas e permanece na rua por temer réplicas.

Câmeras de segurança nas ruas de Yaan, a capital da comarca (com 1,5 milhão de habitantes), mostraram pessoas correndo assustadas pelas ruas, enquanto os pacientes de um hospital eram evacuados.

Após o forte tremor inicial, 264 réplicas foram registradas na região, a pior delas com intensidade de 5,4 graus.

O presidente da China, Xi Jinping, e o primeiro-ministro, Li Keqiang, pediram às autoridades e equipes de salvamento que maximizem os esforços de atendimento às vítimas.

O oeste da China é uma área de frequente atividade sismológica, por ficar na zona de atrito das placas indiana e asiática. Nas últimas semanas vários tremores de menor intensidade na também ocidental província de Yunnan causaram dezenas de feridos.

Em 12 de maio de 2008, um terremoto de 8 graus com epicentro em Weichuan, no norte de Sichuan, deixou 90 mil mortos e 375 mil feridos.

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Pequim - Pelo menos 102 pessoas morreram e mais de três mil ficaram feridas após o terremoto de 7 graus na escala Richter que sacudiu neste sábado a província central chinesa de Sichuan, a mesma na qual um sismo de 8 graus de magnitude causou 90 mil mortos há quase cinco anos.

O terremoto, situado a 13 quilômetros de profundidade, aconteceu às 8h02 (21h02 de Brasília) e abalou a comarca de Lushan, na área municipal de Yaan, situada no centro da província, segundo dados do Centro de Redes Sismológicas da China .

Mais de seis mil soldados do Exército de Libertação Popular e aeronaves da Força Aérea foram enviados à região afetada para participar dos trabalhos de resgate e auxílio às vítimas, informou a divisão militar de Chengdu, a capital de Sichuan.

Também foram destinadas à zona equipes da Polícia provistas de máquinas próprias para a busca de vítimas entre os escombros, e pelo menos 47 pessoas já foram resgatadas por bombeiros nas primeiras horas após o terremoto.

Na zona afetada, onde no momento não há luz nem água corrente, muitos edifícios desabaram, entre eles vários nas localidades de Lushan e Longmen.

Muitas estradas estão interrompidas após desmoronamentos, o que também dificulta os trabalhos de resgate.

O forte tremor pôde ser sentido claramente em Chengdu, situada a 140 quilômetros de Yaan, assim como em outras províncias do oeste do país, em um raio de milhares de quilômetros.


Um morador de Chengdu relatou à 'Xinhua' que em seu apartamento, situado no 13º andar, pôde sentir o prédio tremendo durante 20 segundos, enquanto via telhas caindo de edifícios próximos.

A televisão estatal 'CFTV' transmitiu as primeiras imagens da zona afetada, na qual a maioria dos habitantes saiu de suas casas e permanece na rua por temer réplicas.

Câmeras de segurança nas ruas de Yaan, a capital da comarca (com 1,5 milhão de habitantes), mostraram pessoas correndo assustadas pelas ruas, enquanto os pacientes de um hospital eram evacuados.

Após o forte tremor inicial, 264 réplicas foram registradas na região, a pior delas com intensidade de 5,4 graus.

O presidente da China, Xi Jinping, e o primeiro-ministro, Li Keqiang, pediram às autoridades e equipes de salvamento que maximizem os esforços de atendimento às vítimas.

O oeste da China é uma área de frequente atividade sismológica, por ficar na zona de atrito das placas indiana e asiática. Nas últimas semanas vários tremores de menor intensidade na também ocidental província de Yunnan causaram dezenas de feridos.

Em 12 de maio de 2008, um terremoto de 8 graus com epicentro em Weichuan, no norte de Sichuan, deixou 90 mil mortos e 375 mil feridos.

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