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Termina sequestro de bispos por rebeldes sírios, diz fonte

"Os dois estão a caminho do patriarcado em Aleppo", disse o bispo Tony Yazigi

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2013 às 17h51.

Damasco - Sequestradores libertaram na terça-feira dois bispos sírios que haviam sido sequestrados na cidade de Aleppo, disse uma fonte eclesiástica, mas a identidade dos autores do sequestro não foi esclarecida.

"Os dois estão a caminho do patriarcado em Aleppo", disse o bispo Tony Yazigi à Reuters em Damasco, a capital.

Yazigi, parente de um dos bispos sequestrados, não disse quem cometeu o sequestro dos dois arcebispos de Aleppo, Paul Yazigi (da Igreja Ortodoxa Grega) e Yohanna Ibrahim (da Igreja Ortodoxa Siríaca).

Eles foram capturados na segunda-feira perto de Aleppo, polo comercial e industrial do norte da Síria, alvo de forte disputa entre grupos rebeldes e as forças do presidente Bashar al Assad.

As autoridades atribuíram o sequestro a combatentes da oposição, que no entanto negaram a autoria e disseram estar trabalhando pela libertação dos religiosos.

Os cristãos compõem cerca de 10 % da população síria e, a exemplo de outras minorias, veem com preocupação o avanço dos rebeldes - incluindo combatentes ligados à Al Qaeda - contra o regime de Assad, que pertence à seita alauíta, uma variação do islamismo xiita.

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"Os dois estão a caminho do patriarcado em Aleppo", disse o bispo Tony Yazigi à Reuters em Damasco, a capital.

Yazigi, parente de um dos bispos sequestrados, não disse quem cometeu o sequestro dos dois arcebispos de Aleppo, Paul Yazigi (da Igreja Ortodoxa Grega) e Yohanna Ibrahim (da Igreja Ortodoxa Siríaca).

Eles foram capturados na segunda-feira perto de Aleppo, polo comercial e industrial do norte da Síria, alvo de forte disputa entre grupos rebeldes e as forças do presidente Bashar al Assad.

As autoridades atribuíram o sequestro a combatentes da oposição, que no entanto negaram a autoria e disseram estar trabalhando pela libertação dos religiosos.

Os cristãos compõem cerca de 10 % da população síria e, a exemplo de outras minorias, veem com preocupação o avanço dos rebeldes - incluindo combatentes ligados à Al Qaeda - contra o regime de Assad, que pertence à seita alauíta, uma variação do islamismo xiita.

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