Mundo

Tempestade se fortalece e deve chegar à Flórida como furacão

A quinta tempestade tropical da temporada de furacões na Bacia Atlântica está "ligeiramente mais forte" e apresenta ventos máximos sustentados de 75 km/h


	Furacão na costa leste dos EUA: meteorologistas estimam que Erika mude de trajetória, podendo alcançar o arquipélago das Bahamas no fim de semana e a Flórida na próxima segunda-feira
 (NOAA/Divulgação)

Furacão na costa leste dos EUA: meteorologistas estimam que Erika mude de trajetória, podendo alcançar o arquipélago das Bahamas no fim de semana e a Flórida na próxima segunda-feira (NOAA/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2015 às 11h40.

Miami - A tempestade tropical Erika se fortaleceu ligeiramente nas últimas horas e ameaça alcançar a península da Flórida na próxima semana como furacão, informou nesta quarta-feira o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos.

Segundo o último boletim do NHC, emitido nesta manhã, a quinta tempestade tropical da temporada de furacões na Bacia Atlântica está "ligeiramente mais forte" e apresenta ventos máximos sustentados de 75 km/h com sequências superiores.

O fenômeno meteorológico está a 540 quilômetros ao leste da ilha de Antígua e se desloca rumo ao oeste com uma velocidade de 28 km/h.

Para as próximas 48 horas, os meteorologistas estimam que Erika mude de trajetória, podendo alcançar o arquipélago das Bahamas no fim de semana e a Flórida na próxima segunda-feira, já transformada no segundo furacão da temporada.

As projeções do NHC apontam que Erika poderia ser um furacão de categoria 1 na escala de intensidade Saffir-Simpson, de um máximo de 5, antes de afetar a península americana.

Até então, os especialistas preveem que a tempestade siga se fortalecendo e chegue nesta quinta-feira ao arquipélago de Barlavento (Anguila, Saba, San Martín, Monserrat, Antígua e Barbuda, São Cristóvão e Névis), as ilhas Virgens e a costa leste de Porto Rico, zona que está sob alerta de tempestade tropical por fontes ventos e chuvas.

Desde que em 1 de junho começou oficialmente a temporada de furacões no Atlântico, foram formadas cinco tempestades tropicais: Ana, Bill, Claudette, Danny -esta última transformada no primeiro furacão de categoria maior (3) da temporada- e Erika.

Especialistas em ciências atmosféricas da Universidade Estadual do Colorado previram em 6 de agosto que a atual temporada de ciclones estará "bastante abaixo da média", com cinco tempestades tropicais e dois furacões.

Esta baixa atividade, explicaram, se deve ao desenvolvimento do fenômeno do El Niño no oceano Pacífico, que inibe a formação de tempestades no Atlântico.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)FlóridaFuracõesPaíses ricos

Mais de Mundo

Programa espacial soviético colecionou pioneirismos e heróis e foi abalado por disputas internas

Há comida nos mercados, mas ninguém tem dinheiro para comprar, diz candidata barrada na Venezuela

Companhias aéreas retomam gradualmente os serviços após apagão cibernético

Radiografia de cachorro está entre indícios de esquema de fraude em pensões na Argentina

Mais na Exame