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Tempestade com ventos na Argentina deixa dois mortos

Duas pessoas morreram no município argentino de Banfield por uma forte tempestade com ventos de mais de 100 km/h


	Nuvens, tempestade, chuva: tempestade na Argentina provocou grandes danos e cortes no serviços de água e luz
 (AFP / Don Emmert)

Nuvens, tempestade, chuva: tempestade na Argentina provocou grandes danos e cortes no serviços de água e luz (AFP / Don Emmert)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 15h01.

Buenos Aires - Quatro pessoas morreram na cidade de Banfield, na Argentina, por causa de uma forte tempestade com ventos de mais de 100 km/h que passou pela capital e província de Buenos Aires na segunda-feira, provocando grandes danos e cortes no serviços de água e luz, informaram nesta terça-feira fontes oficiais.

Dos mortos, dois eram operários que trabalhavam no edifício em que trabalhavam na cidade de Banfield, na província de Buenos Aires.

Os outros dois morreram em Villa do Rosario, na província de Córdoba, "em consequência da forte chuva de granizo", informou o prefeito da cidade, Roberto Herrera.

Na capital argentina e na província de Buenos Aires o forte vento afetou o fornecimento de água e de luz de vários municípios, especialmente em Esteban Echeverría, disse o ministro de Segurança portenho, Alejandro Ilustres, que visitou hoje a região.

"Agora vem a etapa de reconstrução, sobretudo da rede elétrica", disse Ilustres, que qualificou a situação de "lamentável".

Outras das localidades da província de Buenos Aires mais afetadas pelos fortes ventos foi Chivilcoy, onde mais de 50 pessoas tiveram que ser evacuadas.

Em declarações à imprensa, o prefeito de Chivilcoy, Aníbal Pittelli, disse que "toda a cidade foi afetada" por isso definiu os ventos como "um tornado".

"Foi algo que nunca vi em minha vida, disse Pittelli, que explicou que a tempestade deixou mais de mil árvores caídas, casas derrubadas e a cidade sem luz nem água.

O secretário de Segurança da Nação, Sergio Berni, em visita a Chivilcoy para supervisionar o trabalho realizado pelos 300 agentes de segurança enviados à região pelo governo, informou que há "65 famílias desabrigadas".

"Um teto se arruma, mas uma vida não se recupera" afirmou Berni. 

Atualizada às 16h01 de 03/12/2013

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