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Temer deve se licenciar do comando do PMDB

Presidência do partido ficará com Valdir Raupp, de Rondônia, atual suplente

Michel Temer, vice-presidente eleito, se licenciará do comando nacional do PMDB (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

Michel Temer, vice-presidente eleito, se licenciará do comando nacional do PMDB (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2010 às 14h07.

Brasília - O vice-presidente eleito, Michel Temer (SP), vai se licenciar da presidência do PMDB ainda este mês. Ele passará o comando para o vice-presidente do partido, Valdir Raupp (RO). A direção nacional do PMDB vinha debatendo há algum tempo se caberia, uma vez eleito na chapa de Dilma Rousseff, a renúncia ou o licenciamento de Temer da presidência do partido.

Valdir Raupp explicou que o licenciamento foi o melhor caminho encontrado, já que, no caso de renúncia, a legenda teria que convocar eleições no prazo máximo de 60 dias. “Neste momento essa não seria a melhor solução”, acrescentou ele. O mandato de Temer no comando do PMDB acaba em 2012, quando haverá novas eleições.

Sobre o espaço que o partido terá no primeiro escalão do governo da presidenta eleita, Dilma Rousseff, o vice-presidente peemedebista minimizou a insatisfação das bancadas com as pastas entregues ao partido. Segundo ele, nos dois primeiros anos do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o PMDB ficou de fora da equipe ministerial, “nem por isso deixou de cumprir sua missão”.

Raupp ressaltou que, com seis ministérios no futuro governo, não será agora que o partido deixará de garantir o apoio de que a presidenta eleita precisará no Congresso. “A Dilma conta com o PMDB e continuará a ter nosso apoio”, afirmou.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), também negou que haja insatisfação no partido com os cargos que ocupará no primeiro escalão do próximo governo. “Acho que o PMDB está satisfeito. Desde o início tenho dito que cabe ao presidente do partido, Michel Temer, conduzir as conversas. Ele ouviu as bancadas na Câmara e no Senado e foi uma longa negociação”, disse.

Sarney evitou comentar a possibilidade de se candidatar a passar mais dois anos à frente do Senado.

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