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"Tecnologia não substitui Deus", diz Bento XVI no Domingo de Ramos

Sermão do papa na missa de Domingo de Ramos abordou a relação entre o homem e a tecnologia

Bento XVI: "homem vai pagar preço do orgulho se achar que tecnologia dá o poder de Deus" (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2011 às 15h17.

Cidade do Vaticano - No Domingo de Ramos, o Papa Bento XVI iniciou as celebrações da Páscoa e advertiu os fiéis reunidos no Vaticano que o homem vai pagar o preço do seu orgulho se acreditar que a tecnologia pode dar o poder de Deus.

Sob um sol esplêndido, o papa presidiu uma celebração colorida na qual dezenas de milhares de pessoas agitaram palmas e ramos de oliveira para comemorar a entrada de Jesus em Jerusalém, uma semana antes de ser crucificado.

O pontífice, que completou 84 anos no sábado, teceu seu sermão em torno do tema da relação do homem com Deus e como ele pode sentir-se às vezes ameaçado pela tecnologia.

"Desde o início, e isso vale tanto agora como sempre, homens e mulheres tiveram o desejo de 'ser como Deus', de alcançar a estatura de Deus por suas próprias forças", disse ele, vestindo traje em vermelho e dourado.

"A humanidade tem conseguido muitas coisas: podemos voar! Podemos ver, ouvir e falar-nos desde os locais mais longe da Terra. E ainda assim a força da gravidade que nos atrai para baixo é poderosa", disse.

Apesar dos grandes avanços na tecnologia terem melhorado a vida do homem, disse o Papa, também aumentaram as possibilidades do mal, e os recentes desastres naturais são um aviso de que a humanidade não é todo-poderosa.

Se o homem quer um relacionamento com Deus em primeiro lugar deve "abandonar o orgulho de querer ser Deus", disse Bento XVI, que celebra a Páscoa, do domingo que vem, pela sexta vez como líder do 1,2 bilhão de católicos no mundo.

Após a missa, o Papa apelou à paz na Colômbia e pediu uma maior participação nas orações para as vítimas de violência que se realizará na sexta-feira. "Parem a violência na Colômbia", disse o pontífice.

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Cidade do Vaticano - No Domingo de Ramos, o Papa Bento XVI iniciou as celebrações da Páscoa e advertiu os fiéis reunidos no Vaticano que o homem vai pagar o preço do seu orgulho se acreditar que a tecnologia pode dar o poder de Deus.

Sob um sol esplêndido, o papa presidiu uma celebração colorida na qual dezenas de milhares de pessoas agitaram palmas e ramos de oliveira para comemorar a entrada de Jesus em Jerusalém, uma semana antes de ser crucificado.

O pontífice, que completou 84 anos no sábado, teceu seu sermão em torno do tema da relação do homem com Deus e como ele pode sentir-se às vezes ameaçado pela tecnologia.

"Desde o início, e isso vale tanto agora como sempre, homens e mulheres tiveram o desejo de 'ser como Deus', de alcançar a estatura de Deus por suas próprias forças", disse ele, vestindo traje em vermelho e dourado.

"A humanidade tem conseguido muitas coisas: podemos voar! Podemos ver, ouvir e falar-nos desde os locais mais longe da Terra. E ainda assim a força da gravidade que nos atrai para baixo é poderosa", disse.

Apesar dos grandes avanços na tecnologia terem melhorado a vida do homem, disse o Papa, também aumentaram as possibilidades do mal, e os recentes desastres naturais são um aviso de que a humanidade não é todo-poderosa.

Se o homem quer um relacionamento com Deus em primeiro lugar deve "abandonar o orgulho de querer ser Deus", disse Bento XVI, que celebra a Páscoa, do domingo que vem, pela sexta vez como líder do 1,2 bilhão de católicos no mundo.

Após a missa, o Papa apelou à paz na Colômbia e pediu uma maior participação nas orações para as vítimas de violência que se realizará na sexta-feira. "Parem a violência na Colômbia", disse o pontífice.

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