Mundo

Taxa de desemprego no Japão recua a 4,6% em fevereiro

Índice caiu para o menor nível dos últimos dois anos

Montadora no Japão: taxa de desemprego não incluiu áreas afetadas pelos desastres (Koji Watanabe/Getty Images)

Montadora no Japão: taxa de desemprego não incluiu áreas afetadas pelos desastres (Koji Watanabe/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2011 às 13h28.

Tóquio - A taxa de desemprego caiu para 4,6% em fevereiro no Japão, segundo informou hoje o Ministério de Relações Internas e Comunicações do país. O resultado foi melhor que a taxa de 4,9% esperada pelos economistas. Dados divulgados separadamente pelo Ministério do Trabalho mostraram que a proporção entre empregos disponíveis e candidatos melhorou levemente no período, de 0,61 para 0,62.

O resultado de hoje indica que a taxa de desemprego no Japão caiu em fevereiro para o menor nível dos últimos dois anos, enquanto as vendas no varejo aumentaram e os gastos dos consumidores diminuíram. Economistas alertaram, porém, que o desemprego pode subir nos próximos meses, na medida em que os problemas provocados pelo terremoto e pelo tsunami do último dia 11 impedirem as empresas de fazerem novas contratações.

Os números de fevereiro não incluíram as prefeituras de Iwate, Miyagi e Fukushima - as mais atingidas pelo desastre do começo deste mês - em razão de dificuldades de transporte que impediram autoridades regionais de enviarem seus dados para Tóquio para serem incluídos nas estatísticas nacionais.

O Ministério da Economia, Comércio e Indústria informou que as vendas no varejo cresceram 0,1% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. O ganho foi principalmente devido às fortes vendas de combustíveis e alimentos. Em janeiro, as vendas no varejo também haviam crescido 0,1%. As vendas de varejistas de grande escala cresceram 0,5% em comparação com fevereiro de 2010, após ajustes pela quantidade de lojas.

Já os gastos dos consumidores caíram 0,2% em fevereiro ante o mesmo mês do ano passado, pior que as estimativas dos economistas, que esperavam estabilidade. A propensão para consumo, que mede o volume de renda disponível que as famílias gastam, recuou 1,4 ponto porcentual, para 71,5%. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDesempregoIndicadores econômicosJapãoPaíses ricos

Mais de Mundo

Zelensky pede mais sistemas de defesa antiaérea após semana de fortes bombardeios

Após G20, Brasil assume Brics em novo contexto global

Guerra na Ucrânia chega aos mil dias à espera de Trump e sob ameaça nuclear de Putin

Eleição no Uruguai: disputa pela Presidência neste domingo deverá ser decidida voto a voto