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Taxa de desemprego na OCDE recua a 8,5% em dezembro de 2010

Zona do euro registrou índice de 10% em dezembro e EUA fecharam em 9,4%

Fábrica na Alemanha: país foi o único da OCDE com emprego abaixo de níveis de 2007 (Sean Gallup/Getty Images)

Fábrica na Alemanha: país foi o único da OCDE com emprego abaixo de níveis de 2007 (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2011 às 10h52.

Paris - A taxa de desemprego no conjunto da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) caiu para 8,5% da população ativa em dezembro, 0,1 ponto percentual menos do que mês anterior, informou nesta terça-feira essa organização.

"A taxa da OCDE - que agora inclui Chile, Estônia, Israel e Eslovênia - se manteve estável, ao redor de 8,5%, desde fevereiro de 2010, apesar das tendências divergentes no nível nacional".

No conjunto da zona do euro, a taxa de desemprego foi de 10%, igual ao do mês de dezembro e ligeiramente superior a 9,6% do conjunto da União Europeia (UE), que também se manteve inalterada com relação ao mês de novembro.

Nos Estados Unidos, o desemprego registrado em dezembro foi de 9,4%, menor do que 9,8% de novembro, embora longe ainda de 5,8% registrado de média em 2008.

Alemanha foi o único país da OCDE que registrou em dezembro de 2010 uma taxa de desemprego (6,6 %) inferior à atingida de média em 2007 (7,3%), dado que se manteve inalterado na comparação com novembro e que situou a média anual em 6,9%.

Na Espanha, o país com maior número de desempregados da OCDE, a taxa caiu de 20,4% em novembro para 20,2% em dezembro, abaixo do máximo de 20,6 % e fechou com média anual de 20,1%, distante dos 11,4% registrado de média em 2008 e de 18,1% de 2009.

Para o México, o dado foi de 5%, 0,2 pontos percentuais abaixo dos 5,2% registrados um mês antes.

Os níveis mais elevados de desemprego, além da Espanha, foram registrados do grupo conhecido como o "Clube dos países desenvolvidos", com Eslováquia (14,5%), Irlanda (13,8%), Grécia (12,9% em setembro, último dado disponível), Hungria (11,7 %) e Portugal (10,9 %).

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