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Taxa de aprovação de Maduro cai para 30%, mostra pesquisa

País enfrenta maior inflação anual do hemisfério ocidental, desabastecimento crônico de bens de consumo e uma economia que, segundo empresas, entrou em recessão


	Nicolás Maduro: 80,1% dos entrevistados têm uma percepção desfavorável do modelo econômico do país
 (Mike Segar/Reuters)

Nicolás Maduro: 80,1% dos entrevistados têm uma percepção desfavorável do modelo econômico do país (Mike Segar/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2014 às 13h39.

Caracas - A taxa de aprovação do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, caiu para 30,2 por cento em setembro, contra 35,4 por cento em julho, de acordo com pesquisa do instituto Datanalis, em meio a uma crise econômica que afetou sua popularidade.

O país, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), enfrenta a maior inflação anual do hemisfério ocidental, de 63,4 por cento, desabastecimento crônico de bens de consumo e uma economia que, segundo líderes empresariais, entrou em recessão.

A pesquisa realizada entre 25 de setembro e 7 de outubro mostrou que 80,1 por cento dos entrevistados têm uma percepção desfavorável do modelo econômico do país, baseado no petróleo e criado pelo falecido líder socialista Hugo Chávez.

Maduro ganhou a Presidência no ano passado, após a morte de Chávez por conta de um câncer, por uma margem estreita e sua popularidade vem caindo desde então.

A situação geral do país é vista negativamente por 81,6 por cento da população, de acordo com a pesquisa.

O apoio a Henrique Capriles, candidato à Presidência pela oposição por duas vezes e governador do Estado de Miranda, o segundo mais populoso do país, é de 42,1 por cento.

Esse número fica um pouco abaixo do apoio ao líder oposicionista preso Leopoldo López, que é de 45,6 por cento. Ele está sendo julgado por ter liderado manifestações neste ano que duraram três meses e frequentemente tornaram-se violentas em busca da renúncia de Maduro.

A pesquisa se baseou em entrevistas realizadas em 1.300 casas e a margem de erro é de 2,7 pontos percentuais.

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