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Talibãs veem como repugnante novo número da Charlie Hebdo

Segundo o grupo, a edição aproxima o mundo "do fogo do ódio e da guerra"

Homem lê a nova edição do jornal Charlie Hebdo: muçulmanos que mantêm uma postura neutra diante dos atos como o realizado pelo jornal foram advertidos a "temer por sua fé" (Eric Gaillard/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2015 às 07h19.

Cabul - Os talibãs do Afeganistão condenaram nesta quinta-feira a publicação do novo número da revista satírica francesa "Charlie Hebdo", que sofreu um atentado de terroristas islamitas na semana passada, por considerá-lo um ato "repugnante e desumano" que aproxima o mundo "do fogo do ódio e da guerra".

O grupo terrorista acredita que a última edição da revista representa uma nova provocação "à sensibilidade" dos muçulmanos e qualificou seus autores e simpatizantes de "inimigos da humanidade", segundo disse o porta-voz dos insurgentes, Zabihula Mujahid, em comunicado.

"A blasfêmia contra as religiões e santidades é um crime imperdoável que é aborrecido e odiado por toda a humanidade", ressaltou Mujahid.

Os talibãs fizeram um apelo para que parem com este tipo de ações "aberradoras", que, disseram, "prejudicam a paz mundial" e advertiu aos muçulmanos que mantêm uma postura neutra diante dos atos como o realizado pela "Charlie Hebdo" que devem "temer por sua fé".

Doze pessoas morreram há uma semana no ataque de dois terroristas islamitas contra a sede parisiense da revista satírica.

Em seu primeiro número após o atentado, a revista publicou ontem em sua capa uma caricatura de Maomé, chorando e exibindo um cartaz com o lema solidário "Eu sou Charlie", sob o título "Tudo está perdoado".

Apesar de condenar a publicação do número, os insurgentes afegãos asseguraram que a figura de Maomé, "guia de toda a humanidade", não pode ser prejudicada com caricaturas.

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Cabul - Os talibãs do Afeganistão condenaram nesta quinta-feira a publicação do novo número da revista satírica francesa "Charlie Hebdo", que sofreu um atentado de terroristas islamitas na semana passada, por considerá-lo um ato "repugnante e desumano" que aproxima o mundo "do fogo do ódio e da guerra".

O grupo terrorista acredita que a última edição da revista representa uma nova provocação "à sensibilidade" dos muçulmanos e qualificou seus autores e simpatizantes de "inimigos da humanidade", segundo disse o porta-voz dos insurgentes, Zabihula Mujahid, em comunicado.

"A blasfêmia contra as religiões e santidades é um crime imperdoável que é aborrecido e odiado por toda a humanidade", ressaltou Mujahid.

Os talibãs fizeram um apelo para que parem com este tipo de ações "aberradoras", que, disseram, "prejudicam a paz mundial" e advertiu aos muçulmanos que mantêm uma postura neutra diante dos atos como o realizado pela "Charlie Hebdo" que devem "temer por sua fé".

Doze pessoas morreram há uma semana no ataque de dois terroristas islamitas contra a sede parisiense da revista satírica.

Em seu primeiro número após o atentado, a revista publicou ontem em sua capa uma caricatura de Maomé, chorando e exibindo um cartaz com o lema solidário "Eu sou Charlie", sob o título "Tudo está perdoado".

Apesar de condenar a publicação do número, os insurgentes afegãos asseguraram que a figura de Maomé, "guia de toda a humanidade", não pode ser prejudicada com caricaturas.

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