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Taleban deveria romper com Al Qaeda, diz Hillary

Hillary também elogiou a cooperação paquistanesa para ajudar a localizar o esconderijo de Bin Laden, na localidade de Abbottabad

A secretária afirmou que "no Afeganistão, vamos continuar combatendo a Al Qaeda e seus aliados do Taliban" (Getty Images)

A secretária afirmou que "no Afeganistão, vamos continuar combatendo a Al Qaeda e seus aliados do Taliban" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 08h38.

Washington - A morte de Osama bin Laden reforça os argumentos para que o Taleban abandone a Al Qaeda e negocie o fim da guerra no Afeganistão, disse na segunda-feira a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, numa posição questionada por alguns analistas.

Bin Laden foi morto no domingo no ataque de um helicóptero dos EUA contra uma mansão perto de Islamabad, encerrando uma longa caçada global ao mentor dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

O Taleban deu abrigo a Bin Laden no Afeganistão durante vários anos, o que levou o ex-presidente George W. Bush a ordenar a invasão do país para derrubar o regime islâmico, em 2001, dando início a um conflito que dura até hoje.

Hillary também elogiou a cooperação paquistanesa para ajudar a localizar o esconderijo de Bin Laden, na localidade de Abbottabad.

"A cooperação com o Paquistão nos ajudou a chegar a Bin Laden. Estamos comprometidos com essa parceria. Achamos que ela é do interesse da segurança dos Estados Unidos," afirmou ela numa rápida aparição no Departamento de Estado.

Alguns parlamentares norte-americanos, no entanto, questionaram se o Paquistão --aliado e receptor de grande ajuda financeira dos EUA-- não tinha como saber antes que Bin Laden estava numa mansão perto da capital.

A secretária afirmou que "no Afeganistão, vamos continuar combatendo a Al Qaeda e seus aliados do Taleban." "Vocês (inimigos) não podem esperar sairmos, não podem nos derrotar, mas podem escolher abandonar a Al Qaeda e participar de um processo político pacífico," acrescentou.

Quase dez anos depois do início da guerra, a situação no Afeganistão está em seu nível mais violento, mas mesmo assim o governo dos EUA planeja iniciar em julho a retirada do seus cerca de 100 mil soldados.

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