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Tailândia recorre à Interpol para procurar autor de atentado

Na quarta-feira, as autoridades emitiram uma ordem de busca e divulgaram um retrato falado do suspeito de ter colocado a bomba diante de um santuário de Erawan

Retrato-falado de suspeito do atentado em Bangcoc: é possível que o suspeito, um estrangeiro, já possa ter fugido do país (Reuters/ Royal Thai Police)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2015 às 08h50.

O governo da Tailândia , que não sabe se o principal suspeito do atentado de segunda-feira em Bangcoc continua em seu território, anunciou que pedirá a ajuda da Interpol para encontrar o "estrangeiro" filmado pelas câmeras de segurança pouco antes da explosão que deixou 20 mortos.

Ao mesmo tempo, o porta-voz da junta militar tailandesa afirmou que é "pouco provável" que o atentado tenha sido obra de um grupo terrorista internacional.

"A explosão foi preparada por uma equipe de mais de 10 pessoas", disse o chefe da polícia nacional, Somyot Poompanmoung.

Na quarta-feira, as autoridades emitiram uma ordem de busca e divulgaram um retrato falado do suspeito de ter colocado a bomba diante de um santuário de Erawan, em pleno centro de Bangcoc, que matou 20 pessoas e deixou 120 feridos.

Nesta quinta-feira, 67 pessoas permaneciam hospitalizadas, 12 delas em estado grave.

"Vamos pedir ajuda à Interpol hoje", declarou à AFP o general Apichart Suriboonya, chefe da unidade da Interpol na Tailândia, acrescentando que o suspeito, um estrangeiro, já pode ter fugido do país.

O país vai pedir à Interpol que divulgue uma "notificação azul", utilizada para obter mais informações sobre a identidade, a origem e as atividades de suspeitos.

Três dias depois do ataque, que não foi reivindicado, a polícia ainda não conseguiu identificar o suposto autor.

"Recebemos muitas informações da população desde a divulgação do retrato falado do suspeito e estudamos as pistas", afirmou à AFP o porta-voz da polícia, Prawut Thavornsiri.

Segundo a ordem de busca, o "estrangeiro não identificado", alto, de pele clara, com óculos, é suspeito de assassinato e participação na produção de uma bomba".

O principal suspeito teria falado uma língua estrangeira, que não era inglês, segundo as autoridades.

Para descrevê-lo, o porta-voz da polícia utilizou um termo tai que designa, em geral, muçulmanos de pele clara procedentes do sul da Ásia, da Ásia central ou do Oriente Médio.

A polícia afirmou que ele poderia integrar uma "rede" e suspeita de outros dois homens filmados pelas câmeras de segurança.

Os três homens foram flagrados pelas câmeras e deixaram o local alguns minutos antes do "pior ataque" já executado em território tailandês, segundo o chefe da junta militar, Prayut Chan-O-Cha, no poder desde 2014, após um golpe de Estado.

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O governo da Tailândia , que não sabe se o principal suspeito do atentado de segunda-feira em Bangcoc continua em seu território, anunciou que pedirá a ajuda da Interpol para encontrar o "estrangeiro" filmado pelas câmeras de segurança pouco antes da explosão que deixou 20 mortos.

Ao mesmo tempo, o porta-voz da junta militar tailandesa afirmou que é "pouco provável" que o atentado tenha sido obra de um grupo terrorista internacional.

"A explosão foi preparada por uma equipe de mais de 10 pessoas", disse o chefe da polícia nacional, Somyot Poompanmoung.

Na quarta-feira, as autoridades emitiram uma ordem de busca e divulgaram um retrato falado do suspeito de ter colocado a bomba diante de um santuário de Erawan, em pleno centro de Bangcoc, que matou 20 pessoas e deixou 120 feridos.

Nesta quinta-feira, 67 pessoas permaneciam hospitalizadas, 12 delas em estado grave.

"Vamos pedir ajuda à Interpol hoje", declarou à AFP o general Apichart Suriboonya, chefe da unidade da Interpol na Tailândia, acrescentando que o suspeito, um estrangeiro, já pode ter fugido do país.

O país vai pedir à Interpol que divulgue uma "notificação azul", utilizada para obter mais informações sobre a identidade, a origem e as atividades de suspeitos.

Três dias depois do ataque, que não foi reivindicado, a polícia ainda não conseguiu identificar o suposto autor.

"Recebemos muitas informações da população desde a divulgação do retrato falado do suspeito e estudamos as pistas", afirmou à AFP o porta-voz da polícia, Prawut Thavornsiri.

Segundo a ordem de busca, o "estrangeiro não identificado", alto, de pele clara, com óculos, é suspeito de assassinato e participação na produção de uma bomba".

O principal suspeito teria falado uma língua estrangeira, que não era inglês, segundo as autoridades.

Para descrevê-lo, o porta-voz da polícia utilizou um termo tai que designa, em geral, muçulmanos de pele clara procedentes do sul da Ásia, da Ásia central ou do Oriente Médio.

A polícia afirmou que ele poderia integrar uma "rede" e suspeita de outros dois homens filmados pelas câmeras de segurança.

Os três homens foram flagrados pelas câmeras e deixaram o local alguns minutos antes do "pior ataque" já executado em território tailandês, segundo o chefe da junta militar, Prayut Chan-O-Cha, no poder desde 2014, após um golpe de Estado.

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