Mundo

Suu Kyi confirma que será candidata nas eleições para o Senado de Mianmar

A "Dama", como é conhecida pela maioria dos birmaneses, não participava de eleições democráticas em seu país desde 1989, quando foi colocada em prisão domiciliar

Suu Kyi: "Certamente me apresentarei às eleições" (Soe Than Win/AFP)

Suu Kyi: "Certamente me apresentarei às eleições" (Soe Than Win/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2011 às 20h08.

Washington - Após duas décadas proibida de participar de política de seu país, a líder opositora Aung San Suu Kyi, Nobel da Paz em 1991, confirmou nesta quarta-feira que apresentará sua candidatura a uma cadeira no Senado de Mianmar nas eleições que serão realizadas em 2012 para cobrir 48 vagas.

"Certamente me apresentarei às eleições", disse Suu Kyi, em Yangun, por meio de uma videoconferência com o Conselho de Relações Exteriores (CFR), sediado em em Washington.

Fontes de seu partido, a Liga Nacional pela Democracia, disseram nos últimos dias que ela cogitava concorrer a uma cadeira, mas a própria Suu Kyi não tinha confirmado suas intenções.

A "Dama", como é conhecida pela maioria dos birmaneses, não participava de eleições democráticas em seu país desde 1989, quando foi colocada em prisão domiciliar para que não pudesse concorrer no pleito legislativo do ano seguinte.

A proibição de se candidatar continuou vigente até há um mês, e seu partido solicitou no último dia 18 sua legalização para retornar à política.

O anúncio de Suu Kyi ocorre um dia antes de sua reunião com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que chegou nesta quarta a Mianmar para fazer a primeira visita oficial de uma chanceler americana ao país asiático em mais de 50 anos.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesNobelPolíticaPrêmio Nobel

Mais de Mundo

Qual visto é necessário para trabalhar nos EUA? Saiba como emitir

Talibã proíbe livros 'não islâmicos' em bibliotecas e livrarias do Afeganistão

China e Brasil fortalecem parceria estratégica e destacam compromisso com futuro compartilhado

Matt Gaetz desiste de indicação para ser secretário de Justiça de Donald Trump