Mundo

Suspeitos de atentados em Bruxelas são detidos em Barcelona

Operação é fruto de um trabalho conjunto das polícias da Catalunha e da Bélgica

Ataques na Bélgica: detidos são todos residentes da Catalunha de origem marroquina e que têm entre 31 e 39 anos de idade (Francois Lenoir/Reuters/Reuters)

Ataques na Bélgica: detidos são todos residentes da Catalunha de origem marroquina e que têm entre 31 e 39 anos de idade (Francois Lenoir/Reuters/Reuters)

E

EFE

Publicado em 25 de abril de 2017 às 07h59.

Barcelona - Pelo menos oito supostos jihadistas foram detidos nesta terça-feira, em Barcelona (Espanha), entre eles quatro suspeitos de participação nos atentados ocorridos em Bruxelas (Bélgica), em março de 2016, onde 35 pessoas morreram e 340 ficaram feridas, informaram as forças de segurança espanholas.

A operação, comandada por um juiz do Supremo Tribunal, aconteceu com a Polícia Autônoma da Catalunha, em colaboração com a polícia belga, como parte de uma investigação contra o terrorismo jihadista.

Os agentes realizaram até 12 ações em Barcelona, além de outras localidades próximas.

De acordo com informações passadas à Agência Efe por fontes próximas da investigação, alguns dos detidos teriam alguma ligação com os presos pelos atentados de março, na Bélgica.

Em declarações à emissora de televisão catalã "TV3", o responsável pela polícia local, Josep Lluís Trapero, disse que está sendo investigado a "possível ligação" de quatro dos detidos com os atentados do dia 22 de março de 2016, no metrô e aeroporto de Bruxelas.

Trapero afirmou que os detidos são todos residentes da Catalunha de origem marroquina e que têm entre 31 e 39 anos de idade, alguns deles com uma história de casos de crime comum e tráfico de drogas.

Na operação, que ainda está acontecendo, estão atuando ao lado dos agentes catalães, os serviços antiterroristas da Polícia Nacional e a Polícia Federal belga.

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasBélgicaEspanha

Mais de Mundo

Missão da SpaceX foi ao resgate de astronautas presos na ISS

Após morte de Nasrallah, Netanyahu afirma que “trabalho ainda não está concluído”

Bombardeio israelense atinge arredores do aeroporto de Beirute

Morte de Nasrallah é golpe contra Hezbollah, mas impactos são incertos