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Suspeitos de ataque ao MH17 devem ser julgados na Holanda

Decisão partiu dos especialistas da equipe de investigação sobre o acidente, que conta com representantes da Austrália, Bélgica, Malásia, Holanda e Ucrânia

Acidente com o voo MH17: especialistas preveem pedir ao Conselho de Segurança da ONU que os responsáveis prestem contas pelo ocorrido (Reuters/Reuters)

Acidente com o voo MH17: especialistas preveem pedir ao Conselho de Segurança da ONU que os responsáveis prestem contas pelo ocorrido (Reuters/Reuters)

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EFE

Publicado em 5 de julho de 2017 às 09h46.

Bruxelas - Os supostos responsáveis pelo ataque ao avião da Malaysia Airlines que fazia o voo MH17 e que caiu em julho de 2014 por um míssil disparado desde uma zona da Ucrânia controlada por rebeldes pró-russos poderão ser julgado na Holanda, informou nesta quarta-feira o ministro de Relações Exteriores holandês, Bert Koenders.

Os especialistas da equipe conjunta de investigação sobre o acidente (na qual participam Austrália, Bélgica, Malásia, Holanda e Ucrânia) decidiram que os eventuais envolvidos na queda "deveriam ser julgados na Holanda", disse o ministro em um comunicado divulgado no site governamental.

Além disso, os especialistas preveem pedir ao Conselho de Segurança da ONU que os responsáveis prestem contas pelo ocorrido, segundo o ministro holandês.

Apesar de haver suspeitos, ninguém foi até agora acusado e há dúvidas de se seria possível pedir à extradição desde a Ucrânia ou Rússia contra a vontade de ambos países, informou hoje a televisão holandesa "NOS".

O mesmo meio precisou, não obstante, assegurou que os países que fazem parte da equipe de investigação deveriam chegar a um acordo sobre os custos políticos e financeiros do processo.

A investigação preliminar da equipe conjunta concluiu que o avião foi derrubado desde a Ucrânia por um míssil de fabricação russa.

Dos 298 passageiros mortos no acidente, 196 pessoas eram cidadãos holandeses.

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