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Suspeito de morte que gerou distúrbios confessa crime

Suspeito de ter assassinado um jovem russo no sudoeste de Moscou, um crime que desencadeou graves distúrbios étnicos, confessou ter matado a vítima

Forças de segurança prendem homem na Rússia, após distúrbios étnicos: entre mil e três mil pessoas foram às ruas para exigir a prisão de assassino (Maxim Shemetov/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 10h45.

Moscou - Suspeito de ter assassinado um jovem russo no sudoeste de Moscou , um crime que desencadeou graves distúrbios étnicos na capital russa no último domingo, o azerbaijano Orján Zeinálov Zajid-Oglí confessou ter matado a vítima a facadas, informou nesta quarta-feira o Comitê de Instrução (CI) da Rússia.

"Durante o interrogatório, Zeinálov falou sobre as circunstâncias do assassinato e admitiu ter atacado Yegor Scherbakov com uma faca", declarou o porta-voz do CI, Vladimir Markin, citado por agências locais.

De acordo com Markin, o suspeito, que viveu 10 anos em Moscou sem aparentemente ter tido problemas para se comunicar, "de repente esqueceu o russo" e, por isso, todos os procedimentos de investigação estão sendo realizados com a ajuda de um intérprete.

O porta-voz do CI também relatou que Zeinálov já cumpriu uma pena de prisão de um ano em 2011 por causa de um acidente de trânsito e, logo após ter ganhado liberdade, começou a trabalhar como taxista na capital russa sem qualquer tipo de licença.

Na noite de ontem, a imprensa russa divulgou imagens do suspeito sendo dominado após sua detenção e, inclusive, sendo levado em helicóptero ao Ministério do Interior.

Nessas espetaculares imagens, o homem, mesmo algemado e acompanhado por inúmeros agentes de segurança armados, aparece sendo praticamente arrastado ao escritório do ministro, o tenente-general Vladimir Kolokoltsev.

As imagens, que rapidamente se multiplicaram na internet, também geraram uma onda de comentários sarcásticos sobre essa suposta "encenação" montada pelo Ministério do Interior.

Zeinálov foi detido ontem poucas horas depois de ter sido identificado como o suposto assassino de Scherbakov, que morreu esfaqueado na última quarta-feira após ter defendido sua namorada.

Gennady Kaverin, o chefe da Polícia do distrito Biryuliovo, onde o crime ocorreu, foi destituído de seu cargo ontem por causa dos distúrbios registrados no último domingo, nos quais entre mil e três mil pessoas foram às ruas para exigir a prisão do assassino do jovem.

Em busca do assassino e a fim de apaziguar os ânimos da população local, a polícia lançou uma grande operação contra imigrantes no início da semana, na qual 1,2 mil pessoas foram detidas.

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"Durante o interrogatório, Zeinálov falou sobre as circunstâncias do assassinato e admitiu ter atacado Yegor Scherbakov com uma faca", declarou o porta-voz do CI, Vladimir Markin, citado por agências locais.

De acordo com Markin, o suspeito, que viveu 10 anos em Moscou sem aparentemente ter tido problemas para se comunicar, "de repente esqueceu o russo" e, por isso, todos os procedimentos de investigação estão sendo realizados com a ajuda de um intérprete.

O porta-voz do CI também relatou que Zeinálov já cumpriu uma pena de prisão de um ano em 2011 por causa de um acidente de trânsito e, logo após ter ganhado liberdade, começou a trabalhar como taxista na capital russa sem qualquer tipo de licença.

Na noite de ontem, a imprensa russa divulgou imagens do suspeito sendo dominado após sua detenção e, inclusive, sendo levado em helicóptero ao Ministério do Interior.

Nessas espetaculares imagens, o homem, mesmo algemado e acompanhado por inúmeros agentes de segurança armados, aparece sendo praticamente arrastado ao escritório do ministro, o tenente-general Vladimir Kolokoltsev.

As imagens, que rapidamente se multiplicaram na internet, também geraram uma onda de comentários sarcásticos sobre essa suposta "encenação" montada pelo Ministério do Interior.

Zeinálov foi detido ontem poucas horas depois de ter sido identificado como o suposto assassino de Scherbakov, que morreu esfaqueado na última quarta-feira após ter defendido sua namorada.

Gennady Kaverin, o chefe da Polícia do distrito Biryuliovo, onde o crime ocorreu, foi destituído de seu cargo ontem por causa dos distúrbios registrados no último domingo, nos quais entre mil e três mil pessoas foram às ruas para exigir a prisão do assassino do jovem.

Em busca do assassino e a fim de apaziguar os ânimos da população local, a polícia lançou uma grande operação contra imigrantes no início da semana, na qual 1,2 mil pessoas foram detidas.

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