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Suposto mentor de Breivik denuncia os 'ataques diabólicos' do norueguês

Em uma entrevista ao The Times, Paul Ray afirmou: 'eu jamais poderia ter feito o que ele fez para realizar meus próprios ideais'

Paul foi mencionado no manifesto de 1.500 páginas que Behring Breivik (foto) postou na internet antes de cometer seus atentados que resultaram em 76 mortes na Noruega (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2011 às 10h13.

Londres - Paul Ray, o britânico mencionado por Anders Behring Breivik como seu mentor, denunciou nesta sexta-feira os ataques violentos do norueguês, os quais classificou de "verdadeiramente diabólicos".

Em uma entrevista ao The Times, Paul Ray reconhece que pode ter sido a fonte de inspiração de Breivik, mas enfatizou que "o que ele fez é puramente diabólico". "Eu jamais poderia ter feito o que ele fez para realizar meus próprios ideais".

Ray, de 35 anos, militou no movimento ultradireitista English Defence League (EDL). Lidera agora o movimento Knights Templar, inspirado nas ações do cavaleiros medievais que lutavam contra o Islã, e tem um blog onde responde pelo nome de Ricado Coração de Leão, e foi mencionado no manifesto de 1.500 páginas que Behring Breivik postou na internet antes de cometer seus atentados.

"Agora estou envolvido como seu mentor", afirmou Paul Ray, que deixou a Grã-Bretanha e viajou para Malta depois de sua prisão por suposta incitação ao ódio racial em seu blog.

Behring Breivik difundiu fotos nas quais aparece usando o uniforme dos Cavaleiros Templários e descreve Ray como seu mentor, a quem teria conhecido pessoalmente em 2008, segundo The Times.

O EDL desmentiu qualquer contato oficial com Anders Breivik.

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"Agora estou envolvido como seu mentor", afirmou Paul Ray, que deixou a Grã-Bretanha e viajou para Malta depois de sua prisão por suposta incitação ao ódio racial em seu blog.

Behring Breivik difundiu fotos nas quais aparece usando o uniforme dos Cavaleiros Templários e descreve Ray como seu mentor, a quem teria conhecido pessoalmente em 2008, segundo The Times.

O EDL desmentiu qualquer contato oficial com Anders Breivik.

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