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Suposto cúmplice nos ataques de Paris é entregue à França

A entrega aconteceu na quarta-feira, em execução da ordem de detenção europeia emitida pela França contra esse suspeito

Paris: o Ministério Público acrescentou que não dará nenhuma informação adicional sobre a hora e circunstâncias da entrega (REUTERS/Yves Herman)
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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2016 às 09h25.

Bruxelas - As autoridades belgas entregaram às francesas Hamza Attou, um dos dois suspeitos de levar Salah Abdeslam, suposto cérebro logístico dos atentados de 13 de novembro em Paris , desde a capital francesa até Bruxelas no dia seguinte dos ataques, informou nesta quinta-feira a Procuradoria Federal.

A entrega aconteceu na quarta-feira, em execução da ordem de detenção europeia emitida pela França contra esse suspeito, segundo o comunicado da Procuradoria.

O Ministério Público acrescentou que não dará nenhuma informação adicional sobre a hora e circunstâncias da entrega.

Attou e Mohammed Amri se deslocaram em 14 de novembro, durante a madrugada, desde o distrito bruxelense de Molenbeek até Paris, onde eram esperados por Salah Abdeslam.

Ambos acusados disseram nos interrogatórios tiveram papel "meramente logístico" e apenas levaram Abdeslam da França à Bélgica, sem ter participado de nenhum dos ataques de Paris, onde não estava no momento dos atentados.

Os dois também negaram que soubessem que Salah Abdeslam tinha participado dos atentados e disseram que receberam uma chamada do mesmo várias horas depois dos ataques no Stade de France, por volta das 22h da sexta-feira, mas a investigação aponta que essa chamada aconteceu por volta das 2h de sábado.

Eles disseram também que recolheram Abdeslam em Barbès, em pleno coração de Paris, por volta das cinco da manhã em um Volkswagen Golf propriedade de Attou, que era conduzido por Amri e que passou pelos controles pela polícia por até em três ocasiões sem ser parado, por isso que conseguiram chegar até Molenbeek.

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A entrega aconteceu na quarta-feira, em execução da ordem de detenção europeia emitida pela França contra esse suspeito, segundo o comunicado da Procuradoria.

O Ministério Público acrescentou que não dará nenhuma informação adicional sobre a hora e circunstâncias da entrega.

Attou e Mohammed Amri se deslocaram em 14 de novembro, durante a madrugada, desde o distrito bruxelense de Molenbeek até Paris, onde eram esperados por Salah Abdeslam.

Ambos acusados disseram nos interrogatórios tiveram papel "meramente logístico" e apenas levaram Abdeslam da França à Bélgica, sem ter participado de nenhum dos ataques de Paris, onde não estava no momento dos atentados.

Os dois também negaram que soubessem que Salah Abdeslam tinha participado dos atentados e disseram que receberam uma chamada do mesmo várias horas depois dos ataques no Stade de France, por volta das 22h da sexta-feira, mas a investigação aponta que essa chamada aconteceu por volta das 2h de sábado.

Eles disseram também que recolheram Abdeslam em Barbès, em pleno coração de Paris, por volta das cinco da manhã em um Volkswagen Golf propriedade de Attou, que era conduzido por Amri e que passou pelos controles pela polícia por até em três ocasiões sem ser parado, por isso que conseguiram chegar até Molenbeek.

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