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Suicídios nas Forças Armadas dos EUA alcançam recorde de 349

Segundo os dados compilados pelo Pentágono, no ano passado se registrou o maior número de suicídios desde que a contagem foi iniciada, em 2001

Membro do Exército americano toca lápide de companheiro morto, no Cemitério Nacional de Arlington, na Virgínia (Chip Somodevilla/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 05h39.

Washington - Os suicídios nas Forças Armadas americanas alcançaram em 2012 o número recorde de 349, frente aos 301 do ano anterior e acima até mesmo dos mortos em combate no Afeganistão , informaram fontes militares.

"Estamos profundamente preocupados com os suicídios nas Forças Armadas, que é um dos problemas mais urgentes que enfrentamos", indicou à Agência Efe Cynthia Smith, uma porta-voz do Departamento de Defesa.

Segundo os dados compilados pelo Pentágono, no ano passado se registrou o maior número de suicídios desde que a contagem foi iniciada, em 2001, e superou os 310 mortos em combate no Afeganistão, segundo a organização icasualties.org.

O Exército é o braço das Forças Armadas que mais vítimas registrou, com 182, enquanto o Corpo de Infantaria da Marinha viu esse fenômeno aumentar em 50%, alcançando 48.

A Força Aérea registrou 59 suicídios, 16% mais que no ano anterior, e a Marinha teve 60 baixas, ou seja, alta de 15%.

A prevenção do suicídio se transformou em uma prioridade do Pentágono, como manifestou o próprio secretário de Defesa, Leon Panetta, embora seja um problema que persiste.


O Pentágono assegura que está comprometido em encontrar soluções para ajudar os militares que necessitem, já que "nosso mais valioso recurso neste departamento é nosso pessoal", assegurou Cynthia Smith.

A porta-voz assinalou que há diferentes fatores que podem contribuir para o suicídio, como problemas financeiros, sociais, emocionais, físicos, mentais e do ambiente.

O Departamento de Defesa iniciou uma política global para a prevenção de suicídios e, por recomendação de um grupo de trabalho especializado, em novembro de 2011 estabeleceu o Escritório de Prevenção de Suicídios.

Atualmente há 9 mil psiquiatras, psicólogos, trabalhadores sociais e enfermeiras especializadas em saúde mental em clínicas e hospitais militares, um número que cresceu 35% nos últimos três anos.

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Washington - Os suicídios nas Forças Armadas americanas alcançaram em 2012 o número recorde de 349, frente aos 301 do ano anterior e acima até mesmo dos mortos em combate no Afeganistão , informaram fontes militares.

"Estamos profundamente preocupados com os suicídios nas Forças Armadas, que é um dos problemas mais urgentes que enfrentamos", indicou à Agência Efe Cynthia Smith, uma porta-voz do Departamento de Defesa.

Segundo os dados compilados pelo Pentágono, no ano passado se registrou o maior número de suicídios desde que a contagem foi iniciada, em 2001, e superou os 310 mortos em combate no Afeganistão, segundo a organização icasualties.org.

O Exército é o braço das Forças Armadas que mais vítimas registrou, com 182, enquanto o Corpo de Infantaria da Marinha viu esse fenômeno aumentar em 50%, alcançando 48.

A Força Aérea registrou 59 suicídios, 16% mais que no ano anterior, e a Marinha teve 60 baixas, ou seja, alta de 15%.

A prevenção do suicídio se transformou em uma prioridade do Pentágono, como manifestou o próprio secretário de Defesa, Leon Panetta, embora seja um problema que persiste.


O Pentágono assegura que está comprometido em encontrar soluções para ajudar os militares que necessitem, já que "nosso mais valioso recurso neste departamento é nosso pessoal", assegurou Cynthia Smith.

A porta-voz assinalou que há diferentes fatores que podem contribuir para o suicídio, como problemas financeiros, sociais, emocionais, físicos, mentais e do ambiente.

O Departamento de Defesa iniciou uma política global para a prevenção de suicídios e, por recomendação de um grupo de trabalho especializado, em novembro de 2011 estabeleceu o Escritório de Prevenção de Suicídios.

Atualmente há 9 mil psiquiatras, psicólogos, trabalhadores sociais e enfermeiras especializadas em saúde mental em clínicas e hospitais militares, um número que cresceu 35% nos últimos três anos.

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