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Sueco raptado pela Al Qaeda se converte ao Islã para salvar vida

Johan Gustafsson, que pretendia viajar de moto da Suécia à África do Sul, foi sequestrado com outros dois ocidentais no norte do Mali em novembro de 2011

Johan Gustafsson: "como última medida desesperada, disse que me converteria ao islã. Fiz isso para salvar a minha vida e ganhar tempo" (Vilhem Stockstad/Reuters)
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EFE

Publicado em 10 de agosto de 2017 às 10h06.

Última atualização em 10 de agosto de 2017 às 10h06.

Copenhague - O sueco Johan Gustafsson, libertado em junho após ter permanecido mais de cinco anos sequestrado no Mali pelo grupo jihadista Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), afirmou nesta quinta-feira que se converteu ao Islã para salvar sua vida.

"Como última medida desesperada, disse que me converteria ao islã. Fiz isso para salvar a minha vida e ganhar tempo", explicou Gustafsson em Estocolmo no primeiro comparecimento perante os meios após ter conquistado a liberdade em 26 de junho.

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Gustafsson, que pretendia viajar de moto da Suécia à África do Sul, foi sequestrado com outros dois ocidentais em Tombuctu (norte do Mali) em novembro de 2011.

Após o aviso, o refém sueco passou a comer e orar com os sequestradores, além de ter mais liberdade de movimentos, explicou Gustafsson, que assegura que foi uma conversão interessada.

"Não considero que tenha sido muçulmano. Suponho que eles viam como dever aceitar a minha conversão, mas me custa pensar que achavam que era de verdade", declarou.

Os captores, que executaram um dos três reféns, divulgaram vários vídeos e pediram dinheiro para libertá-los em distintas ocasiões, mas o Governo sueco assegurou que não pagou para tirá-lo do Mali.

"Só posso especular como o resto, mas espero que a Suécia tenha mantido sua política, não vejo motivo para pagar resgates", disse Gustaffson.

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